A ministra Luciana Santos, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), disse não ver problemas em abrir a pasta para "um fluxo mais permanente com alguém que representa a Google" no país para que a empresa possa expressar suas "divergências" sobre regulação de inteligência artificial (IA), mostra a ata de uma reunião entre a big tech e a pasta em 15.mai.2024.
DE OLHO NA REGULAÇÃO. Na ocasião, representantes globais do Google se reuniram com o ministério e se demonstraram preocupações com temas como "plágio" e "modulação do que é alto, médio e baixo risco" na regulação de IA discutida no Brasil. Hoje, o Senado Federal debate um marco legal que divide sistemas do tipo em níveis de risco e proíbe algoritmos que possam violar leis e direitos humanos.
MINISTRA ABERTA A DIÁLOGO. Segundo o documento, Santos concordou em "dialogar mais para colher onde está a divergência para poder chegar a um denominador comum" com a big tech, mas afirmou que o país precisa ter uma regulamentação que proteja a privacidade, os direitos humanos e a democracia.
SHEETS PARA O POVO. Além disso, o Google também indicou que vê seus produtos do Workspace, o "pacote office" da plataforma, que inclui Docs, Sheets e Slides, como a "superfície" que irá "tornar a inteligência artificial generativa acessível às massas" no país. Como exemplo, a big tech disse que o produto já é muito usado em escolas, no serviço público e no judiciário.