Quarta-feira, 18.set.2024 (manhã)
Vários usuários no Brasil relataram conseguir acessar o X sem VPN. A princípio, o STF falou numa provável "instabilidade no bloqueio de algumas redes". [Folha de S.Paulo]
A falha fez com que algumas pessoas cogitassem voltar à rede de Elon Musk. E usuários convictos do Bluesky, que abrigou grande parte dos órfãos do X, estão tentando desencorajá-las. [Núcleo]
Quarta-feira, 18.set.2024 (tarde)
A Anatel detectou que o X havia usado um serviço chamado proxy reverso, da empresa Cloudflare, para redirecionar o tráfego e burlar a restrição de acesso. A agência reguladora disse que estava estudando formas de restabelecer o bloqueio. [UOL]
Quinta-feira, 19.set.2024 (manhã)
Segundo a colunista Mônica Bergamo, o X decidiu recontratar advogados e começar a cumprir as ordens do STF, como o bloqueio de perfis, para voltar a operar no Brasil. Alexandre de Moraes disse a interlocutores que é preciso ter "paciência". [Folha de S.Paulo]
Quinta-feira, 19.set.2024 (tarde)
Alexandre de Moraes determinou que o X suspendesse imediatamente o uso de ferramentas para burlar o bloqueio e impôs uma multa de R$ 5 milhões por dia em caso de descumprimento. [UOL]
O X indicou ao STF ter contratado os advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal como representantes legais da plataforma no Brasil. Alexandre de Moraes, porém, deu 24 horas para que a rede se explique, alegando que não houve "comprovação do retorno das atividades (...) nem tampouco da regularidade da constituição de seus novos representantes legais ou mesmo de seus novos advogados". [G1]
Sérgio Spagnuolo, diretor-executivo do Núcleo, comenta a decisão de Musk de finalmente obedecer algumas ordens judiciais do Brasil –e diz que pode ser tarde demais para o ex-Twitter recuperar espaço e influência. [Núcleo]