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Pelo menos 11 pessoas morreram e mais de 4.000 ficaram feridas no Líbano nesta terça-feira (17.set.2024) em um ataque simultâneo a pagers — sim, aqueles aparelhos antigos que eram conhecidos no Brasil como "bipes" — usados por membros do Hezbollah.
Autoridades americanas disseram ao "New York Times" que Israel está por trás das explosões.
Especialistas que analisaram as imagens disseram à BBC ser pouco provável que os aparelhos tenham explodido por superaquecimento das baterias — como aconteceu, por exemplo, com o Samsung Galaxy Note 7 em 2016.
O caso desbloqueou um novo medo nas redes: se é possível coordenar um ataque simultâneo a pagers, não daria também para explodir vários celulares ao mesmo tempo?
Segundo Lucas Lago, mestre em engenharia da computação e consultor do Núcleo, esse cenário é muito pouco provável: tudo indica que o ataque ao Hezbollah não foi um simples "hack", e sim uma operação muito mais complexa, que pode ter envolvido a inclusão de componentes explosivos ainda na linha de produção dos pagers.
⚠️ Texto atualizado às 8h35 de 18.set.2024 para incluir a informação de que autoridades americanas atribuíram o ataque a Israel.