Intimar Felipe Neto por ele ter chamado Jair Bolsonaro de “genocida” parece não ter sido boa estratégia. Além de a Justiça ter suspendido a investigação e o youtuber ter criado uma coalizão para defender de graça quem for processado por criticar o presidente, o número de menções atrelando Bolsonaro a “genocida” disparou consideravelmente nos dias seguintes.
Esse tipo de resultado é conhecido como Efeito Streisand: quanto mais se tenta suprimir um assunto, maior proporção ele toma.
Considerando retweets, no dia em que Felipe Neto publicou o caso em seu Twitter, o uso do termo “genocida” chegou a quase 25 mil menções por hora, e parece ter “colado” nos dias seguintes.
De 11 a 14 de março, a média diária de menções a “genocida” foi de 26 mil tweets e RTs. Nos quatro dias posteriores, de 15 (dia do post de Neto) a 18 de março, a média foi de 149 mil tweets e RTs por dia.

É IMPORTANTE PORQUE…
- Liberdade de expressão está em debate nesse caso
- Presidente e sua família estão perseguindo alguns críticos, e a difusão de termos nas redes sociais é grande parte disso
Twitter/X