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Projeto de lei quer proibir intimações judiciais por apps de mensagens ou redes sociais

Intimações por aplicativos teriam nulidade absoluta; justificativa é “resguardar garantias constitucionais fundamentais”

Um projeto de lei apresentado em 14.ago.25 sugere proibir citações e intimações judiciais realizadas exclusivamente por aplicativos de mensagens instantâneas ou redes sociais. A proposta altera diversos códigos processuais brasileiros para estabelecer a nulidade absoluta desses atos, mesmo quando houver comprovação de leitura ou resposta.

A proposta é assinada por três deputados do partido NOVO: Marcel van Hattem (RS), Luiz Lima (RJ), Adriana Ventura (SP). 

Para eles, as citações e intimações por WhatsApp, Telegram, Facebook, Instagram, X e outros "carecem de respaldo legal, sendo incompatíveis com os requisitos de identificação segura, autenticação e preservação do contraditório". Também alegam que a proposição visa “resguardar garantias constitucionais fundamentais, especialmente o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa".

O projeto estabelece que a citação ou intimação realizada exclusivamente por aplicativo de mensagem instantânea ou rede social teria nulidade absoluta em todos os processos administrativos e judiciais de qualquer natureza. 

Texto Sofia Costa
Edição Alexandre Orrico
Sofia Costa

Sofia Costa

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Goiás e de Ciência de Dados e Inteligência Artificial na PUC-GO. No Núcleo, escreve para o Legislatech.

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