Estamos viciados em adrenalina, serotonina, treta, balbúrdia, debates de 30 pessoas contra uma. Daí, talvez, a frustração com a falta de emoção até agora no julgamento da trama golpista do STF, que pode levar o ex-presidente Jair Bolsonaro à prisão.
#opiniao
— Folha de S.Paulo (@folha) September 3, 2025
📝Encaminhado com Frequência | Julgamento de Bolsonaro é monótono e não engaja nas redes sociais. Interesse nos primeiros dias de sessões sobre a trama golpista fica restrito a um público mais engajado em políticahttps://t.co/w9wpEIntay
Normal. Duas semanas de julgamento no STF é só pra cracudo de política mesmo. Especialmente nesta fase de apresentações de acusação e defesa, em que os fatos já estão bastante estabelecidos. Engajamento forte vai ser o resultado.
— Marcelo Soares, o Analista de Dados de Bagé (@msoares.bsky.social) 2025-09-04T01:05:56.439Z
Mas houve pequenos momentos nesta quarta-feira (3.set.2025), segundo dia do julgamento.
Como quando José Luís Oliveira Lima, advogado do general Walter Souza Braga Netto, disse que seu cliente, de 69 anos, provavelmente morrerá na prisão se for condenado.
“esse homem, com 69 anos, passará o resto da sua vida no cárcere" claro, porque em vez de estar no quintal sem camisa chupando um saco de laranja como qualquer idoso, ele decidiu dar golpe de estado. difícil de entender?
— Daniel Duncan (@danielduncan.bsky.social) 2025-09-03T15:14:44.083Z
Pra TRABALHAR o brasileiro com 69 anos tá bom Pra ser preso se for general tá quase morreni
— tamarutaco (@fabiomuniz.bsky.social) 2025-09-03T16:03:10.784Z
Mas o momento mais interessante foi uma pergunta da ministra Cármen Lúcia.
Ela notou que o advogado de Braga Netto havia dito cinco vezes que seu cliente, ex-ministro da Casa Civil e ex-candidato a vice de Bolsonaro, havia tentado "demover o presidente". E perguntou:
"Demover de quê?"
Quando ele respondeu "demover de adotar qualquer medida de exceção", Cármen se deu por satisfeita.
"Muito obrigada."