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Nas últimas semanas têm surgido relatos de "golpe do gás" (ou "golpe do cheiro"), em que motoristas de aplicativos como o Uber lançariam substâncias dentro do carro para deixar passageiras desacordadas.

A Juliana, por exemplo, disse ter sentido tontura e falta de ar depois de uma corrida curta em um veículo que não tinha manivela para abrir o vidro.

Muitas mulheres, como a Carol, estão preocupadas com as histórias.

A @Ostralha, porém, apontou a impossibilidade de um motorista dopar uma passageira sem que ele mesmo, estando no mesmo ambiente fechado, sofra os efeitos da substância.

Ela pediu relatos de profissionais que tenham atendido vítimas do suposto golpe, mas, por enquanto, não recebeu nenhum.

O Marcelo Rédua, que é anestesista, falou sobre a dificuldade de deixar uma pessoa desacordada em pouco tempo.

Pelo menos dois casos já foram parar na polícia e na imprensa.

No primeiro, no Rio de Janeiro, uma engenheira acusou um motorista do Uber de tentar dopá-la com um spray. Uma perícia da Polícia Civil concluiu que a substância era álcool, que o motorista disse usar para higienizar as mãos. Ambas as partes, segundo O Globo, pretendem representar uma à outra criminalmente.

Spray usado por motorista de app acusado por engenheira de dopá-la era álcool, conclui perícia
Laudo elaborado pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) corrobora versão de profissional, que alegou usar o produto para higiene das mãos durante as corridas

No segundo caso, em Curitiba, uma mulher pulou de um carro em movimento ao se assustar com a bombinha de asma do motorista.

GOLPE DO CHEIRO: mulher pula de carro em movimento após se assustar com “bombinha” de asma de motorista
O motorista de aplicativo relatou que usava o medicamento para tratar a doença

Seguiremos atentos aos relatos. Enquanto isso, cuidado com boatos e cuidado nos carros de aplicativo, pessoal.

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