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No sábado (25.mar), o Henrique Pinho pediu ajuda no Twitter para tentar localizar o celular de um amigo dele, um iPhone 14, que foi perdido ou furtado no Lollapalooza.
O aparelho foi parar, aparentemente, em um estabelecimento chamado Coopertel Administração e Comércio de Telefones, na rua Guaianeses, 67, na região conhecida como Cracolândia, no centro de São Paulo.
Ao procurar o estabelecimento no Google Maps, o Henrique descobriu que havia muitas avaliações relatando que outros celulares perdidos, furtados e roubados tinham ido parar lá.
Várias pessoas responderam ao tweet dele contando a mesma coisa.
Gente!!!! Localização do meu celular roubado em setembro do ano passado 😱😱😱😱😱😱😱😱 pic.twitter.com/7RlV5DSj6w
— dudão (@dudafabiane) March 27, 2023
O da minha irmã também pic.twitter.com/XEwZof0Emt
— bru da revoada (@zbruubs_) March 27, 2023
com o de uma amigo meu a mesma coisa, foi roubado na augusta nao tem nem um mes pic.twitter.com/4G87ogk1iN
— sedun adnam (@pauricopaupobre) March 26, 2023
O Henrique também fez um vídeo no TikTok falando sobre o caso.
@henriquepinho13 sobre o furto do celular no lollapalooza
♬ som original - Henrique Lopes Pinho
E, depois da repercussão nas redes, o estabelecimento desapareceu do Google Maps.
A propósito, de ontem pra hoje, o tal lugar SUMIU do Google Maps, juntamente com todas as avaliações. Mas segue: Rua Guaianases, 67
— pediatra infantil (@HenriqueLP03) March 28, 2023
Na manhã desta terça-feira (28.mar), a Polícia Civil de São Paulo fez uma operação na Cracolândia contra uma quadrilha de receptação de celulares furtados e roubados. Segundo a polícia, ao chegar à região, os aparelhos eram desbloqueados e revendidos, tanto no Brasil quanto no exterior.
A reportagem da Folha sobre a ação inclui uma foto de um policial arrombando a porta de um bar, suspeito de ser um dos pontos de receptação dos aparelhos, justamente na rua Guaianases.
Pelo Google Maps, dá para ver que o local fica no número 53, a poucos metros do lugar onde o celular do amigo do Henrique foi parar.
A operação de terça-feira é parte de uma apuração que já dura um ano, segundo a Folha. Entramos em contato com a Polícia Civil de São Paulo para saber se a ação tem alguma relação com o caso do Henrique ou se foi uma coincidência. Atualizaremos este post se houver uma resposta.