O mistério dos celulares furtados que vão parar no mesmo lugar

O iPhone de um amigo do Henrique sumiu no Lollapalooza e foi encontrado na Cracolândia, junto com mais um monte de aparelhos. Dias depois, a polícia fez uma operação contra uma quadrilha de receptação na mesma rua
Este post saiu primeiro na newsletter Garimpo – uma curadoria fina, engraçada e direta do que tem de viral nas redes sociais. Receba de graça.

No sábado (25.mar), o Henrique Pinho pediu ajuda no Twitter para tentar localizar o celular de um amigo dele, um iPhone 14, que foi perdido ou furtado no Lollapalooza.

O aparelho foi parar, aparentemente, em um estabelecimento chamado Coopertel Administração e Comércio de Telefones, na rua Guaianeses, 67, na região conhecida como Cracolândia, no centro de São Paulo.

Ao procurar o estabelecimento no Google Maps, o Henrique descobriu que havia muitas avaliações relatando que outros celulares perdidos, furtados e roubados tinham ido parar lá.

Reprodução / Twitter
Reprodução / Twitter
Reprodução / Twitter
Reprodução / Twitter

Várias pessoas responderam ao tweet dele contando a mesma coisa.

O Henrique também fez um vídeo no TikTok falando sobre o caso.

@henriquepinho13

sobre o furto do celular no lollapalooza

♬ som original - Henrique Lopes Pinho

E, depois da repercussão nas redes, o estabelecimento desapareceu do Google Maps.

Na manhã desta terça-feira (28.mar), a Polícia Civil de São Paulo fez uma operação na Cracolândia contra uma quadrilha de receptação de celulares furtados e roubados. Segundo a polícia, ao chegar à região, os aparelhos eram desbloqueados e revendidos, tanto no Brasil quanto no exterior.

A reportagem da Folha sobre a ação inclui uma foto de um policial arrombando a porta de um bar, suspeito de ser um dos pontos de receptação dos aparelhos, justamente na rua Guaianases.

Pelo Google Maps, dá para ver que o local fica no número 53, a poucos metros do lugar onde o celular do amigo do Henrique foi parar.

Reprodução / Google Maps

A operação de terça-feira é parte de uma apuração que já dura um ano, segundo a Folha. Entramos em contato com a Polícia Civil de São Paulo para saber se a ação tem alguma relação com o caso do Henrique ou se foi uma coincidência. Atualizaremos este post se houver uma resposta.

Receba nossas newsletters e traga felicidade para sua vida.

Não perca nada: você vai receber as newsletters Garimpo (memes e atualidades), Polígono (curadoria de ciência nas redes sociais) e Prensadão (resumo semanal de tudo o que o Núcleo fez). É fácil de receber e fácil de gerenciar!
Show de bola! Verifique sua caixa de entrada e clique no link para confirmar sua inscrição.
Erro! Por favor, insira um endereço de email válido!