"Você é burro", diz Whindersson para historiador marxista

A discussão, que começou com o preço da maquiagem vendida por uma influenciadora, foi parar na meritocracia e no comunismo

A Virginia Fonseca é uma influenciadora muito famosa — só no Instagram ela tem mais de 46 milhões de seguidores (calma, que nós já vamos falar do Whindersson e do historiador marxista).

Neste domingo (5.mar), ela postou a propaganda de uma base de maquiagem que custa R$ 200. Muita gente achou caro demais. "R$ 200 uma base nacional que faz a mesma coisa que a da Eudora, que vende por R$ 54? Que falta de noção!" e "Duzentos numa base? Pior é que tem pobre que compra!" foram alguns dos comentários mais curtidos.

O Whindersson Nunes postou um áudio no Twitter comentando o assunto: "O pessoal tá reclamando do preço do negócio da Virginia, dizendo que dá pra comprar mais barato as coisas da Rihanna. Aí eu botei: 'Ué, compra a da Rihanna.' Aí o povo: 'Você liga pra essa elitista!", começa a usar um monte de palavra que só se escuta aqui no Twitter."

Uma seguidora do Whindersson sugeriu a ele pegar "uma visão sobre o sistema" com "um amigo comuna".

O youtuber respondeu:

E apareceu mais um youtuber na história: o Gustavo Nassar Gaiofato, historiador marxista-leninista responsável pelo canal História Cabeluda, dizendo que a experiência é fundamental, mas não o suficiente para definir um sistema. "Se a experiência pessoal bastasse, então a meritocracia seria algo aplicável. E não é", escreveu ele.

Agora chegamos ao clímax da história! Você está animado?

O Whindersson disse que tem 150 funcionários, que não acredita em meritocracia, que o comunismo "pode ajudar a humanidade por um tempo, mas não pra sempre" e finalizou chamando o Gustavo de burro.

O Gustavo respondeu — perdoem-me pela síntese vulgar do pensamento dele — dizendo que o comunismo é o que tem pra hoje.

A discussão continuou e, sinceramente, pessoal, eu só consigo pensar que tem feira hoje na rua do lado e que eu tô louco pra comer pastel com caldo de cana.

O Gustavo twittou um trecho da matéria que o F5, da Folha, publicou sobre o assunto, dizendo que a imprensa "quer muito fazer notícia" e "ser oportunista".

E encerrou a discussão.

Qualquer coisa, se algum outro youtuber chamar o outro de burro, a gente avisa.

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