Hospitais norte-americanos usam um aplicativo de transcrição baseado no Whisper, da OpenAI. O problema é que ele "alucina" em momentos de silêncio e está inventando o conteúdo de conversas entre médicos e pacientes. [Pedro Nakamura]
A busca por chips capazes de processar IA está gerando uma corrida por mais gás natural nos EUA. A avaliação é da British Petroleum (BP), uma das petroleiras mais safadas que existem (e olha que a lista é longa, afinal, 1/3 das emissões de gases do efeito estufa vem de empresas como ela). A BP acredita que essa corrida ajudará a manter o preço do gás atrativo e que a demanda permanecerá nas próximas décadas. [Pedro Nakamura]
Ontem foi aniversário da primeira conexão entre dois computadores (o primeiro link da ARPANET, em 29 de outubro de 1969) e a BBC entrevistou os dois cientistas que capitanearam esse processo. [Lucas Lago]
Mais de 25% do novo código interno do Google foi gerado por inteligência artificial, de acordo com o próprio CEO da empresa, Sundar Pichai. [Sérgio Spagnuolo]
O CEO do Instagram, Adam Mosseri, confirmou que a plataforma reduz a qualidade de vídeos de posts que não geram muitos views. De novo o imperativo do volume de audiência dominando políticas internas de empresas. [Sérgio Spagnuolo]
O Medium, uma plataforma de blogs que já foi muito popular, está sendo inundada por conteúdo artificial gerado por IA. Tá tudo dominado. [Sérgio Spagnuolo]
Repórter do Núcleo. Já escreveu para Estadão, Intercept Brasil, Matinal, Veja Saúde e Zero Hora. Interessado em jornalismo investigativo com foco em ciência, saúde, meio ambiente e tecnologia.
Lucas Lago é graduado e Mestre em Engenharia da Computação. Desenvolve projetos de código aberto com foco em transparência e combate a desinformação. No VOLT/Núcleo é palpiteiro freelancer.
Jornalista e diretor do Núcleo. Em 2014, criou a agência de newstech Volt Data Lab. Foi Knight Fellow no ICFJ e diretor na Abraji, além de ter colaborado com vários veículos nacionais e internacionais
Empresa de esteroides clandestinos usa Instagram, TikTok e YouTube para promover hormônios ilegais a fisiculturistas amadores; operação de marketing digital da marca pode ser a maior do segmento no país
Contas da própria rede registradas na Zâmbia remuneram valores entre R$ 0,15 e R$ 0,24 a cada mil visualizações em vídeos de editores recrutados por agências; conteúdos devem reeditar materiais como filmes, transmissões esportivas e posts de influenciadores de outras redes
Agência de marketing digital HypeX organiza concursos no Discord e oferece recompensas incertas para cortadores de vídeos que tiverem maior volume de visualizações ou quantidade de posts sobre influencers como Pablo Marçal, Paulo Vieira e Renato Cariani. Maioria dos "competidores" sai sem nada
Núcleo teve acesso a documentos de agências contratadas pelo Kwai que mostram incentivos à cópia de conteúdos infantis publicados em outras redes sociais, como Instagram, TikTok e YouTube, sem que o direito à imagem dessas crianças seja respeitado