A Meta anunciou nesta terça-feira (15.fev) que Facebook e Instagram terão um canal de denúncia específico para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), parte do acordo de colaboração estabelecido entre a autoridade eleitoral e plataformas de redes sociais para as eleições de 2022.
Segundo nota publicada pela Meta, denúncias feitas pelo TSE serão analisadas pela empresa e "se o conteúdo reportado violar as políticas das plataformas, será removido". A empresa acrescentou que o escopo e funcionamento do canal ainda serão definidos pelas partes.
É importante porque...
- Redes sociais tiveram um papel crucial nos últimos ciclos eleitorais, em especial nas eleições de 2018.
- Autoridades eleitorais, como o TSE, só conseguem atuar até certo ponto e precisam do auxílio das plataformas.
O acordo da Meta com o TSE, que é parte dos esforços da plataforma de combate à desinformação "para garantir a integridade do processo eleitoral brasileiro", prevê ainda outras ações:
- Rótulos em posts sobre eleições: desde dezembro a empresa está aplicando rótulos que levam ao site da Justiça Eleitoral em posts de Instagram e Facebook que tratam de eleições;
- Lembrete no feed sobre dia da votação: pessoas maiores de 16 anos verão um lembrete em seu feed sobre os dias de votação;
- Treinamentos a autoridades eleitorais: Servidores do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) poderão participar de seminários promovidos pela Meta sobre as medidas de combate à desinformação adotada pela empresa;
- Auxílio ao TSE para acessar a API da Biblioteca de Anúncios: A Meta auxiliará o TSE a acessar a API da Biblioteca de Anúncios do Facebook, através da qual terão acesso completo aos dados sobre anúncios eleitorais.
O Instagram lançará uma versão atualizada do “Guia de Mulheres na Política”, que tem como objetivo encorajar a participação feminina na política. O TSE ajudará a divulgar e distribuir o conteúdo.