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Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, enviou um e-mail no domingo (8.mai) a todos os funcionários da empresa para avisar que vai segurar gastos e limitar contratações.
O QUE ROLOU? Na mensagem, Dara disse que as novas diretrizes foram impostas por uma “mudança sísmica” nos mercados, o que demanda que a Uber reaja de acordo.
DOEU. Na prática, a Uber vai reduzir os gastos com marketing e incentivos (adeus, cupons) e limitar as contratações, que agora passam a ser encaradas como privilégios. “Seremos ainda mais rigorosos com cortes de custos em todas as áreas”, escreveu o CEO.
POR QUÊ? As empresas de tecnologia têm sofrido nas bolsas norte-americanas. O receio de que a era de dinheiro barato chegou ao fim tem afastado os investidores do setor, o que se traduz em quedas generalizada.
Segundo a CNBC, a Nasdaq bateu cinco semanas consecutivas de baixas, algo que não acontecia desde 2012. Nesta segunda (9.mai), as maiores empresas de tecnologia perderam, juntas, mais de US$ 1 trilhão em valor de mercado. Só a Apple, a maior delas, desvalorizou US$ 220 bilhões.
A Uber não passa incólume por essa “mudança sísmica”, como definiu Dara. Embora os números da empresa já tenham voltado ao patamar pré-pandemia, ela ainda sangra dinheiro e também sofre com a debandada dos investidores. Em 2022, os papéis da Uber acumulam uma desvalorização de mais de 40%.
NOVA META. Dara também informou aos funcionários que a Uber focará, agora, em gerar caixa. Até então, a meta era fechar com o EBTIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – uma métrica de geração de caixa) ajustado positivo — um malabarismo contábil para fechar as contas no azul.