Pavel Durov, CEO do Telegram, não conseguiu lançar uma criptomoeda atrelada ao aplicativo, a TON, mas isso não significa que a TON morreu nem que Durov tenha desistido de ideias pouco ortodoxas para financiar sua empresa.
O QUE HOUVE? Em seu canal no Telegram, Durov comentou o que classificou de bem-sucedida venda de domínios na web com terminação *.ton criado pela Open Network.
Os domínios foram vendidos num sistema de leilão com a criptomoeda ton, da Open Network. Até 6 de agosto, mais de 2 mil domínios já haviam sido leiloados. Alguns, como wallet.ton e casino.ton, chegaram a cifras enormes — R$ 1,4 milhão e R$ 1,32 milhão, respectivamente.
CONTEXTO. Em maio de 2020, o Telegram perdeu uma ação na Justiça dos Estados Unidos contra a SEC que proibiu a empresa de lançar o Gram, sua criptomoeda própria, no país.
Em agosto de 2021, o Telegram passou o espólio da “gram” para a Open Network, um grupo independente que lançou a criptomoeda, agora chamada ton e negociada há mais de um ano — veja a cotação.
E O TELEGRAM? Embora não tenha mais ligação oficial com a criptomoeda, o Telegram poderia usar o exemplo dos leilões para gerar receita, segundo Durov.
Se o ton conseguiu alcançar esses resultados, imagine quão bem-sucedido o Telegram com seus 700 milhões de usuários poderia ser se reservássemos links de @ nomes de usuários, grupos e canais para leilão. Além de milhões de chamativos endereços t.me como @storm e @royal, todos os nomes de usuários de quatro letras poderiam ser disponibilizados para venda (@bank, @club, @game, @gift etc.)
Sem surpresa, Durov imagina transações envolvendo NFTs, blockchains e smart contracts. Será que cola?
Via @durov/Telegram, TON (ambos em inglês).
Post feito em parceria com o Manual do Usuário
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