O Google anunciou nesta quarta-feira (31.ago.2022) novas medidas para combater desinformação durante o processo eleitoral brasileiro em 2022.
A maioria dos esforços da gigante de tecnologia consiste em, principalmente, promover conteúdo oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e resultam em poucas mudanças de funcionamento das plataformas da empresa.
O QUE O GOOGLE FEZ. Como parte das novas medidas, o Google anunciou que ao buscar por como utilizar a urna eletrônica, usuários já serão expostos a vídeos da Justiça Eleitoral no YouTube.
Ao buscar por como votar, usuários serão expostos também a outros conteúdos da Justiça Eleitoral, como informações sobre locais, datas e ordem de votação.
O TSE também publicou um release sobre as novas medidas, no qual destacou que representantes do Google veem a parceria com o TSE "como a espinha dorsal do trabalho da empresa ao longo do período eleitoral no Brasil".
Outro redirecionamento ao site do TSE será feito dentro do YouTube por meio de um painel informativo sobre título de eleitor e de Integridade Eleitoral. Segundo o release , esses painéis estão conectados a fontes "independentes e apartidárias", mas não há detalhes sobre os critérios de seleção para essas fontes.
CONTEXTO. Assim como demais plataformas, o Google assinou um memorando de entendimento com o TSE em fevereiro.
As medidas anunciadas nesta quarta-feira integram os compromissos firmados pelo Google no acordo, que também incluía a criação de um doodle (aquela imagem que fica na capa do Google) relativo às Eleições.
TRANSPARÊNCIA DE ANÚNCIOS: o Google também anunciou que o Relatório de Transparência de Anúncios, que já estava em vigor para candidatos à Presidência e à cargos estaduais , trará também dados de anúncios para candidatos a governos estaduais e deputados estaduais. A verificação dos anunciantes ficará disponível a partir de quinta-feira (1.set.2022).
PODCAST: O Google também está lançando um podcast em parceria com ITS Rio, o jornal Folha de S. Paulo sobre "Eleições na Internet". O podcast terá a participação da jornalista da Folha, Patrícia Campos Mello.