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Nos Estados Unidos, o TikTok está pagando criadores de conteúdo que engajam em missões promovidas (pagas) por marcas com visualizações do próprio vídeo.

O QUE HOUVE? Em um vídeo do próprio TikTok compartilhado no Twitter pela professora e pesquisadora Catalina Goanta, o esquema é destrinchado. (Infelizmente não é possível ler ou saber o perfil do TikTok que postou o vídeo.)

O TikTok faz a intermediação entre marcas e criadores. Uma das ações é chamada de “missão patrocinada”. No exemplo, há uma promovida pela Nivea.

O “criador” interessado precisa seguir algumas diretrizes, como exibir o logo da marca e citar uma hashtag. Em troca — e aí vem a parte estranha —, ele não recebe dinheiro, mas sim visualizações do próprio vídeo.

QUAL O PROBLEMA? O TikTok trata um meio (exposição/alcance) como fim, o que é deveras estranho.

O dinheiro, que a Nivea certamente pagou para ter uma missão patrocinada no aplicativo, fica todo com o TikTok.

Catalina comenta, em seu post, que trata-se de “um ótimo exemplo de como as plataformas não são meras intermediárias de anúncios nativos, mas que elas projetam o engajamento”.

Já pensou se a moda pega? Teríamos motorista de Uber ganhando “pedidos de carona de graça” de outros usuários em vez de dinheiro pelas corridas, para ficar em um exemplo análogo e igualmente esquisito.

Via @CatalinaGoanta/Twitter (em inglês).

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