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GIFs animados são coisa de gente velha e está fora de moda. Quem diz isso é a Giphy, talvez a maior empresa do mundo especializada em… GIFs animados.

O QUE HOUVE? Em maio de 2020, o então Facebook (hoje, Meta) anunciou a compra da startup britânica Giphy por US$ 400 milhões.

O negócio empacou, porém, porque o órgão que regula a competitividade do mercado britânico (o CADE deles) achou que ele representaria um risco.

A Giphy enviou um documento à autoridade britânica se dizendo favorável ao negócio. Segundo a empresa, essa coisa de GIF animado está com os dias contados e só gente velha ainda os usa.

“Há indícios de um declínio generalizado no uso de GIFs devido a um cansaço do usuário e diminuição do interesse de parceiros de conteúdo com o GIF”, escreveu a startup.

Em outro trecho ainda mais doloroso aos amantes de GIFs, a Giphy disse que:

“Eles [os GIFs] caíram em desuso como uma forma de conteúdo, com usuários jovens em especial descrevendo os GIFs como ‘para boomers’ e ‘cringe’.”

CONTEXO. A Giphy em todo o interesse em pintar o próprio negócio como algo de baixo interesse. Isso facilitaria a liberação da sua venda para a Meta.

Apesar disso, especialistas ouvidos pelo Guardian concordam que esse negócio de GIF é brega.

“Hoje, eles são basicamente uma reação imagética constrangedora que seu chefe millennial usa no Slack”, resumiu o escritor especializado em cultural digital Ryan Broderick.

COMPETIÇÃO. A Giphy é muito usada via API, por parceiros que incorporam seu índice de GIFs em outros aplicativos e em teclados virtuais.

A startup rivaliza com a Tenor, que funciona de modo bem parecido e, em 2018, foi comprada pelo Google por valor não divulgado — o que sinaliza que foi um valor baixo. Na época, ninguém reclamou da aquisição.

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Via The Guardian (em inglês).

Post feito em parceria com o Manual do Usuário

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