O caos no Twitter continua. Elon Musk perdeu mais executivos e, na primeira reunião com a empresa, disse que ela corre o risco de quebrar em 2023.
As informações são da newsletter Platformer, que teve acesso a fontes internas do Twitter e agregou informações reportadas primeiro por outras publicações.
O QUE HOUVE? Na quinta (10.nov), Musk convocou uma reunião com toda a empresa com uma hora de antecedência. (Ele apareceu 15 minutos atrasado).
Musk disse que a depender da duração e intensidade da recessão norte-americana, o Twitter poderá perder bilhões de dólares em 2023.
Não só: Musk disse também que a “falência não está fora de cogitação”.
Para sair desse aperto, Musk aposta todas as suas fichas na receita em assinaturas, cujo principal chamariz é o selo azul de verificação.
“Sem uma receita significativa de assinaturas, há uma boa chance de que o Twitter não sobreviva à retração econômica que se aproxima. Precisamos que cerca de metade da nossa receita venha de assinaturas”, disse ele à empresa.
Minutos depois de encerrada a reunião, Musk disparou um e-mail à equipe com o assunto “Prioridade máxima”, que seria encontrar e suspender qualquer perfil verificado que seja de robôs, spammers e trolls.
O QUE MAIS? O Twitter perdeu mais executivos, de áreas-chaves no combate à desinformação e abusos na plataforma, que se demitiram: Damien Kieran, diretor de privacidade; Lea Kissner, diretora de segurança da informação; e Mariann Fogarty, diretora de compliance.
Na conversa, Musk reforçou que exige que os funcionários do Twitter voltem ao regime presencial.
Um advogado do Twitter disse, no Slack interno da empresa, que essa demanda, nos termos propostos (sem aviso prévio), talvez seja ilegal.
Via Platformer (em inglês).