A Meta não reagiu bem à notícia de que a FTC, algo como a Anatel dos EUA, pretende proibi-la de lucrar às custas de dados de menores de idade.
O QUE HOUVE? Ao site de tecnologia Ars Technica, um porta-voz da Meta classificou a ação da FTC como “uma manobra política” e que a agência “não deu a oportunidade de debater essa teoria nova e sem precedentes”.
A Meta contesta a afirmação da FTC de que haveria falhas no Messenger Kids, pivô do acordo costurado entre empresa e agência em 2020.
O porta-voz da Meta, não nominado pelo Ars Technica, pesou a mão e acusou a FTC de estar pisando no gramado do Congresso norte-americano:
“Vamos ser claros sobre o que a FTC está tentando fazer: usurpar a autoridade do Congresso para estabelecer padrões em todo o setor e, em vez disso, perseguir empresa americana enquanto permite que empresas chinesas, como o TikTok, operem sem restrições em solo americano. A insistência da presidente da FTC, Lina Khan, em usar qualquer medida — mesmo que infundada — para antagonizar empresas norte-americanas atingiu um novo nível de baixeza.”
E AGORA? A Meta tem 30 dias para apresentar seu lado da história, mas a decisão final ficará a cargo da FTC mesmo.
Via Ars Technica (em inglês).