O site “Hamas.com”, divulgado pelo governo de Israel nas redes sociais como uma vitrine dos crimes contra a humanidade cometidos pelo Hamas, pode conter vírus e infectar os dispositivos que acessam a página.
Freedom fighters?
— Israel ישראל 🇮🇱 (@Israel) November 20, 2023
Not even close.
𝐌𝐮𝐫𝐝𝐞𝐫𝐞𝐫𝐬. 𝐓𝐞𝐫𝐫𝐨𝐫𝐢𝐬𝐭𝐬. 𝐑𝐚𝐩𝐢𝐬𝐭𝐬.https://t.co/QOzZnG7ii2 pic.twitter.com/dKKLmTHzO5
PORQUE IMPORTA. As diretrizes do X proíbem explicitamente o compartilhamento de links que redirecionem usuários para sites maliciosos, assim como para páginas com conteúdo de violência gráfica. No “Hamas.com”, é possível visualizar imagens explícitas e não editadas dos massacres ocorridos na guerra entre Israel e Gaza desde 7.out.
ENTENDA. Ao menos cinco antivírus distintos identificaram potenciais vírus, malwares ou esquemas de phishing associados ao site, conforme análise realizada pela VirusTotal, uma subsidiária da Alphabet, empresa controladora do Google.
A plataforma oferece serviços de teste em diversos antivírus, examinando arquivos individuais e URLs mediante solicitação. A VirusTotal opera essencialmente como um consolidador de informações sobre várias programas e ferramentas, mantendo parcerias com dezenas de empresas do setor.
so clearly the Israeli govt bought https://t.co/yRtCqMWuF2 (which didn’t exist until this month) to publish brutal gore propaganda while also giving you a virus for visiting the site https://t.co/dj5788Q9Ui pic.twitter.com/mZpwn6CV0q
— Jules Suzdaltsev (@jules_su) November 24, 2023
Posts da conta oficial de Israel que compartilham o link do site estão sendo checados pelas notas da Comunidade do X, a ferramenta de contexto da rede, que alerta os usuários a terem cautela e evitarem clicar na página.
De acordo com uma análise do SimilarWeb, uma ferramenta de análise de websites e aplicativos, mais de 35 mil
pessoas visitaram o site somente em out.23.
![](https://nucleo.jor.br/content/images/2023/10/TWITTER-11.png)