A quarta-feira mal começou e fui impactado por dois belíssimos conteúdos nas redes sociais: o vídeo do jornalista Leão Serva arremessando na pqp o celular do deputado bolsonarista Douglas Garcia e este Stories da cantora Claudia Leitte:
Claudia Leitte em: Arma, Bíblia, família... Pra bom entendedor... Essa gosta de pedir pra levar hate, né? 🤮🤮🤮 pic.twitter.com/MS8zYWKnDR
— FERNANDA TORRES NO SERGINHO GROISMAN (@Nye_Ton) September 14, 2022
Arminha, bíblia, foto de casamento... Parece uma declaração política, né? Mas ela disse que não tem NADA a ver. Apagou o vídeo original e tentou se justificar depois: o abajur de pistola é só uma peça de arte, tá ok? Vai ver postou pra audiência errada.
Gente, os stories que postei n têm qualquer intenção política. O abajur que aparece no vídeo é uma peça de arte criada por um designer francês, que ganhei de presente há mais de 10 anos…
— Claudia Leitte🏝 (@ClaudiaLeitte) September 14, 2022
Ela ainda postou um textão sobre a réplica de pistola que diz, entre outras coisas, que está escrito “a felicidade é uma arma quente” na base da peça.
— Claudia Leitte🏝 (@ClaudiaLeitte) September 14, 2022
Eu fiquei fascinado.
Essas arminhas foram concebidas pelo designer francês Philippe Starck para a empresa italiana FLOS. São 3 os modelos, banhados a ouro 18K: pistola beretta, rifle M16 e o fuzil AK-47.
Custam a partir da bagatela de 2.235 dólares (embora réplicas mais fuleiras possam ser encontradas em sites como AliExpress).

Aqui mais de perto o que Claudia Leitte mostrou pra gente:


O que achei curioso é no próprio site o designer diz que as arminhas são “condenação da violência e representam uma provocação contra a ganância”.
Phillipe diz ainda que 20% do lucro da venda desses produtos são doados para Frères des Hommes, uma organização não-governamental “que apóia a social-democracia e a agricultura de pequena escala em todo o mundo".
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