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Algumas pessoas estavam navegando sossegadamente no Facebook uns dias atrás quando foram impactadas por um anúncio de curso online, ministrado pelo Pedro Bial, com uma descrição surpreendente:
Nem Joyce diria que Joyce é o escritor favorito dele
— Ronaldo Bressane (@rbressane) November 9, 2021
Mais um capítulo de: picaretas ensinando picaretagem pic.twitter.com/CgdTAZZH02
Isso mesmo que você leu: Pedro Bial se dizia o autor preferido de... Pedro Bial.
Foi inevitável pensar no volume de autoestima que uma pessoa precisa ter para vender seu curso assim. Sugeriram um "curso de noção" pro Pedro e lembraram do imbroglio do polígrafo (quando o entrevistador disse ao Manhattan Connection que só convidaria Lula para seu programa se pudesse usar um detector de mentiras).
E também zuaram o duplo sentido do texto:
Deus me livre fazer um curso pro Pedro Bial virar meu autor preferido
— Ricardo Pereira (@ricardope) November 10, 2021
Logo o Pedro Bial veio a público dizer "pô galera não fui eu":
O que só deixou o pessoal mais 🤔😏🤪🙃:
O cara não escreveu a divulgação do curso dele sobre "o ato de escrever"? Alguém escreveu pra ele? Tá de sacanagem
— Vitor H. (@vits000) November 10, 2021
Parece que o feitiço virou contra o feiticeiro:
— Distopia Brazil (@Douglas86736732) November 11, 2021
E enquanto tinha gente se perguntando por que, afinal, o Pedro Bial passou a ser considerado um grande intelectual, o próprio Pedro Bial pode ter dado pistas para essa resposta ao se explicar para a coluna da Patricia Kogut: é que ele lê muito, gente, e adora.
![](https://nucleo.jor.br/content/images/2021/11/IMG_8608.jpg)
Ou talvez seja apenas...
Por causa do texto do filtro filtro solar. 😁😁
— Auri (@AuriMainetti) November 10, 2021
![](https://nucleo.jor.br/content/images/2021/11/Captura-de-Tela-2021-11-11-a-s-10.28.47-1.png)
![](https://nucleo.jor.br/content/images/2021/11/Captura-de-Tela-2021-11-11-a-s-10.28.33-2.png)
PS: Caso você não se lembre, na era pré-redes sociais um texto lido por Pedro Bial para o "Fantástico" (sobre o qual ele nunca havia clamado autoria) viralizou por e-mail, em formato de vídeo ou de apresentação de power point. O texto, que na verdade é da jornalista Mary Schmich, vencedora do Pulitzer em 2012, foi erroneamente creditado não só no Brasil mas também nos EUA – e esta história incrível está nesta reportagem da Gama.