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Em 17.out, a agenda de campanha do candidato bolsonarista ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no bairro de Paraisópolis (zona sul da capital paulista), foi interrompida por um tiroteio.

Apoiadores do atual presidente chegaram a noticiar que havia sido um atentado contra o ex-ministro da Infraestrutura, o que foi rapidamente desmentido: tratava-se de uma troca de tiros de policiais com um suspeito, que acabou morto.

Nesta quarta-feira (25.out), a Folha revelou um áudio em que um segurança da campanha de Tarcísio manda um cinegrafista da Jovem Pan apagar as imagens do tiroteio. A filmagem, porém, já havia sido transmitida para a emissora.

O adversário de Tarcísio na disputa, Fernando Haddad (PT), já está usando a gravação na campanha.

Tarcísio se referiu à reportagem da Folha sobre o áudio como "narrativa mentirosa" e "fake news".

Reprodução / Twitter

Mas, depois de participar de uma caminhada em Osasco, admitiu que "pode ser que alguém na tensão tenha pedido para apagar alguma coisa".

Agora, a Polícia Civil de São Paulo vai pedir à Jovem Pan a íntegra das imagens.

"Integrantes da Polícia Civil dizem reservadamente que a destruição de provas é considerada grave, até porque imagens ajudam os investigadores a entender a dinâmica de ataques", escreveu a Folha.

Enquanto alguns twitteiros lembraram da impacto negativo que essa revelação do áudio teve na campanha do candidato...

Outros aproveitaram para dar aquela zoadinha básica.

Com direito a charge e tudo.

Twitter/XEleições 2022
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