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Nesta segunda-feira (22), aconteceu a primeira da série de sabatinas do Jornal Nacional com os candidatos à presidência mais bem colocados nas pesquisas. O sorteado para a estreia foi o presidente atual, Jair Bolsonaro (PL).
Ele, que disse que ia "dar um beijo no Bonner" antes da entrevista, postou esta foto de uma TV passando SBT nos bastidores da Globo:
A sabatina começou com um William Bonner bastante incisivo, que deu um sorrisinho debochado quando o Bolsonaro disse que nunca tinha xingado ministros do STF (o presidente chamou o Luís Roberto Barroso de "filho da puta" e o Alexandre de Moraes de "canalha").
O ministro das Comunicações do governo não gostou da atitude do apresentador do jornal.
A Renata Vasconcellos foi bastante eloquente ao perguntar sobre os ministros da Educação que passaram pelo governo e sobre as atitudes do presidente durante a pandemia.
E ficou muito clara a diferença de tratamento que o Bolsonaro deu aos dois entrevistadores.
Agências de checagem tiveram bastante trabalho.
A Estadão Verifica contabilizou uma mentira a cada três minutos, e o Aos Fatos fez uma checagem completíssima desmentindo que o governo não tem corrupção, que o Bolsonaro não errou nada do que falou sobre a pandemia, que criou o Pix, que não xingou ministros e que cilindros de oxigênio chegaram em menos de 48 horas durante a crise em Manaus.
Apesar dos elogios a alguns dos momentos dos entrevistadores, houve muitas críticas sobre perguntas que ficaram de fora (leia mais na edição de hoje da nossa newsletter Garimpo).
Apoiadores do Bolsonaro, claro, consideraram a entrevista um sucesso. E opositores tenderam a concluir que a sabatina não ajudou nem atrapalhou a campanha do presidente.
Para ver a entrevista na íntegra, clique no card abaixo: