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Já no começo do primeiro debate entre candidatos à presidência em 2022, organizado por Band, UOL, Folha de S.Paulo e TV Cultura, o deputado federal André Janones (Avante/MG) e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL/SP) quase saíram na porrada nos bastidores.
Os espectadores reclamaram muito sobre a qualidade dos microfones.
E até o semblante deles — sim, dos microfones — chamou a atenção.
Lula e Ciro tiveram uma interação bastante ríspida, que não foi totalmente captada pelas câmeras e pelos microfones.
Um dos piores momentos foi quando Bolsonaro disse à jornalista Vera Magalhães "acho que você dorme pensando em mim, você tem alguma paixão por mim".
Os coadjuvantes Soraya Thronicke (União Brasil) e Luiz Felipe d'Avila (Novo) protagonizaram alguns momentos: as piscadas demais dela, as piscadas de menos dele e a menção dela ao termo "tchutchuca" para criticar o comentário machista de Bolsonaro.
Em suas considerações finais, o presidente atual citou o lema "Deus, pátria, família".
Muitas questões importantes acabaram ficando de fora do debate.
E houve críticas sobre a falta de candidatos e jornalistas negros, ou mesmo qualquer palavra sobre racismo dita pelos presentes.
A checagem da agência Aos Fatos apontou mentiras e dados errados de Bolsonaro, Lula, Ciro e D'Avila.
Dos eleitores entrevistados pelo Datafolha, 43% disseram que Simone Tebet teve o melhor desempenho, e 51% acharam que Bolsonaro teve o pior. Colunistas do UOL avaliaram mal a performance do ex-presidente Lula e criticaram a misoginia de Bolsonaro.
"Faltou a Lula ironia, faltaram as tiradas bem-humoradas, faltaram as estocadas que ele usou na entrevista do Jornal Nacional. Já Bolsonaro, com suas grosserias, agressividade e misoginia, falou para o seu tradicional eleitor, não parece ter conquistado votos novos", disse Chico Alves.
Você pode ver a íntegra do debate aqui: