'Quiet quitting' não é só ter uma relação saudável com o trabalho?

Não fazer horas extras desnecessárias. Não levar trabalho para casa. Separar vida pessoal e profissional. Soa familiar?
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Já ouviu falar de "quiet quitting"? O conceito ganhou popularidade nas últimas semanas e pode ser traduzido como "demissão silenciosa".

Mas do que se trata, exatamente? Eis a definição do site TechTarget:

"A demissão silenciosa não significa que um funcionário deixou seu emprego, mas limitou suas tarefas àquelas estritamente dentro da descrição de seu trabalho para evitar trabalhar mais horas. Eles querem fazer o mínimo necessário para realizar o trabalho e estabelecer limites claros para melhorar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Esses funcionários ainda cumprem suas obrigações profissionais, mas não adotam a cultura 'trabalho é vida' para orientar sua carreira e se destacar diante de seus superiores. Eles seguem o que está na descrição de seu trabalho e, quando vão para casa, deixam o trabalho para trás e se concentram em tarefas e atividades não relacionadas ao trabalho."

Então "quiet quitting" significa... ter uma relação normal e saudável com o trabalho? 🤔

A Bianca Rati, que é designer, editora de conteúdo e podcaster, fez uma thread bastante interessante sobre o assunto no Twitter.

Parece que está todo mundo chegando à mesma conclusão: "Urgente: 'Quiet quitting' é literalmente só trabalho."

"'Quando um funcionário faz só o que é necessário, chama-se quiet quitting.' Não, chama-se fazer o seu trabalho. Se eu deveria ir além, então o meu salário também. Não espere algo a troco de nada, certo? Ou isso só vale para pessoas pobres? 'É, meus funcionários aparecem todos os dias, mas eles não se vestem de Papai Noel e me trazem presentes, então eles são preguiçosos.' Você tem sorte de ter um funcionário que faz seu trabalho. No passado eu já fiz tão pouco no trabalho que não era nem quiet quitting. Era, tecnicamente, roubo."

Então o termo é meio... babaca?

Sem contar que nós temos uma expressão muito melhor.

Vamos combinar que usar a expressão "quiet quitting" sem ironia é o mesmo que ficar emocionado com o "salário emocional".

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