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Já ouviu falar de "quiet quitting"? O conceito ganhou popularidade nas últimas semanas e pode ser traduzido como "demissão silenciosa".
Mas do que se trata, exatamente? Eis a definição do site TechTarget:
"A demissão silenciosa não significa que um funcionário deixou seu emprego, mas limitou suas tarefas àquelas estritamente dentro da descrição de seu trabalho para evitar trabalhar mais horas. Eles querem fazer o mínimo necessário para realizar o trabalho e estabelecer limites claros para melhorar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Esses funcionários ainda cumprem suas obrigações profissionais, mas não adotam a cultura 'trabalho é vida' para orientar sua carreira e se destacar diante de seus superiores. Eles seguem o que está na descrição de seu trabalho e, quando vão para casa, deixam o trabalho para trás e se concentram em tarefas e atividades não relacionadas ao trabalho."
Então "quiet quitting" significa... ter uma relação normal e saudável com o trabalho? 🤔
A Bianca Rati, que é designer, editora de conteúdo e podcaster, fez uma thread bastante interessante sobre o assunto no Twitter.
colocando como algo que não é uma boa ideia. Mas aqui vai uma boa ideia: que tal compensar os trabalhadores por todo o trabalho que fazem e dividir o trabalho adequadamente em um número justo de pessoas e horas?
— bia (@bacharela_) August 23, 2022
Parece que está todo mundo chegando à mesma conclusão: "Urgente: 'Quiet quitting' é literalmente só trabalho."
Então o termo é meio... babaca?
Sem contar que nós temos uma expressão muito melhor.
Vamos combinar que usar a expressão "quiet quitting" sem ironia é o mesmo que ficar emocionado com o "salário emocional".