Dois casos de racismo no Carrefour repercutem nas redes

Vinícius de Paula diz que uma funcionária negou passar suas compras em um caixa preferencial vazio, mas atendeu uma cliente branca. Já Isabel Oliveira tirou a roupa depois de contar ter sido perseguida por um segurança
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O Carrefour foi acusado de racismo duas vezes nos últimos dias.

O primeiro caso foi o do advogado Vinícius de Paula, marido da jogadora de vôlei Fabiana Claudino, em Alphaville (SP). Segundo ele, uma funcionária negou passar suas compras em um caixa preferencial vazio, mas logo depois atendeu uma cliente branca.

O segundo foi o da professora Isabel Oliveira, em Curitiba (PR), que estava em um Atacadão, parte do grupo Carrefour. Depois de relatar ter sido perseguida por um segurança, ela tirou a roupa para protestar na loja.

Lula citou o caso de Isabel em um discurso nesta segunda-feira (10.abr).

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Há precedentes de casos de racismo em lojas do grupo. Em 19 de novembro de 2020, véspera do Dia da Consciência Negra, João Alberto Silveira Freitas foi espancado até a morte em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre (RS).

A empresa patrocina o BBB23. Há uma semana (4.abr), soltou uma nota de repúdio nas redes sociais sobre a acusação de que a participante Bruna Griphao teria cometido racismo recreativo ao usar a expressão "come uma banana" em uma rima improvisada sobre a concorrente Sarah Aline.

A ex-BBB Lumena fez um tweet sobre a relação entre os casos recentes de racismo nas lojas do grupo e o patrocínio do Carrefour ao programa.

Sobre o caso de Vinícius de Paula, a empresa disse à Folha que "assumiu a responsabilidade de fazer uma transformação de dentro para fora no combate ao racismo estrutural no país, com investimento de mais de R$ 115 milhões".

Ao G1, sobre o episódio vivido por Isabel Oliveira, afirmou não ter visto "indícios de abordagem indevida" e lamentou "que a cliente tenha se sentido da maneira relatada".

Até agora, o Carrefour não mencionou nenhum dos dois casos recentes em suas redes sociais.

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