Brasileiros alopram tiktoker dos EUA que não usava seu limoeiro

Ela achava que precisava fazer "alguma coisa" antes de consumi-los. Mas a preocupação, de um jeito torto, faz algum sentido
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A tiktoker Karly, dos EUA, viralizou ao relatar que não usava os limões do seu próprio limoeiro — ela achava que tinha que fazer "alguma coisa" antes de consumi-los.

@goodluckkarly

i already know putting this on the internet is going to be a mistake

♬ original sound - karly 🍋

Pareceu um pouco a letra de "Peaches", da banda The Presidents of the United States of America, que diz: "Pêssegos vêm de uma lata/Elas foram colocadas lá por um homem/Em uma fábrica no centro da cidade".

Brasileiros começaram a tirar sarro dela nos comentários do vídeo e no X/Twitter.

É muito gostoso se sentir mais inteligente que pessoas de um país com renda per capita quase dez vezes maior que a nossa, mas, mesmo que de um jeito torto, a preocupação dela pode ter algum fundamento.

Algumas frutas não são "fiéis à semente" — ou seja, quando plantadas a partir da semente, não produzem frutos com a mesma característica da fruta original.

(Os limões, especificamente, são fiéis à semente.)

Além disso, fatores como a época do ano, a qualidade do solo e técnicas de plantio interferem no sabor da fruta. Não é à toa que a agricultura é feita por profissionais...

Depois da repercussão, a Karly finalmente usou seus limões para fazer uma limonada — e adorou.

@goodluckkarly Replying to @robguzzardo when life gives you lemons!!!!! (pick them from the tree) #lemontreegirl ♬ original sound - karly 🍋

Brasileiros invadiram os comentários desse vídeo novo.

Alguns deles tiraram mais sarro ainda da tiktoker pelo fato de os limões serem sicilianos, que são mais caros aqui.

Reprodução / TikTok

Mas nos EUA é o contrário: lá, o limão siciliano é mais barato que o taiti (o verdinho), a variedade mais comum no Brasil.

O limão siciliano cresce melhor no clima temperado dos EUA e da Europa, enquanto o taiti é mais bem adaptado ao ambiente tropical do Brasil. Inclusive somos nós que exportamos boa parte do limão taiti que se consome lá.

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