Este post saiu primeiro na newsletter Garimpo – uma curadoria fina, engraçada e direta do que tem de viral nas redes sociais. Receba de graça.
Brasil, 9 de novembro de 2022. Se você passar na frente do quartel do Exército mais próximo da sua casa, provavelmente vai encontrar uma turma enrolada na bandeira do Brasil que ainda está tentando reverter o resultado das eleições.
Parece que parte desses atos está sendo financiada [solta o meme do Pikachu surpreso] por empresários, segundo investigações de procuradores-gerais de Justiça que se encontraram com o Xandão. Vamos aguardar.
Enquanto isso, imagino que você espere uma troca de poder tranquila e normal. A não ser que você seja o Coringa do Batman.
E, se você não é o Coringa do Batman, talvez esteja celebrando a monotonia do Alckmin, que conduz a transição.
Mas as coisas não vão ser fáceis. O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles estima que o governo Bolsonaro tenha deixado um rombo de R$ 400 bilhões, e o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do Orçamento de 2023, declarou que "não tem recurso para o Bolsa Família [Auxílio Brasil], para Farmácia Popular, para saúde indígena, para merenda escolar".
Ah! Pra completar, as Forças Armadas vão divulgar hoje (9.nov) o tal relatório sobre as urnas eletrônicas.
Segundo a Miriam Leitão, o documento será ambíguo, não afirmará que as urnas são seguras e dirá que "é preciso melhores investigações e mais aprofundamento".
Ou seja, as Forças Armadas "vão alimentar esse ambiente de instabilidade que o bolsonarismo quer manter no país, após a derrota nas urnas". Não é um luxo?
Pelo jeito, ainda vamos ter que esperar mais um pouco pra ter o mínimo de normalidade no Brasil.