Agência Pública, Aos Fatos e Núcleo se unem para monitorar redes sociais nas eleições

As três organizações vão combinar esforços no monitoramento e no mapeamento de publicações durante o fim de semana.


Com o objetivo de monitorar o fluxo de desinformação e de campanhas coordenadas de influência às vésperas e durante as eleições do próximo domingo (2.out), Agência Pública, Aos Fatos e Núcleo Jornalismo se unem neste fim de semana em inédita colaboração.

As três organizações vão combinar esforços no monitoramento e no mapeamento de publicações em diversas plataformas digitais, como WhatsApp, Telegram, Facebook, Instagram, Gettr e outras.

Esse monitoramento intensivo vai gerar notas rápidas, reportagens e dados para subsidiar uma ampla cobertura sobre o que está rolando nas redes sociais no fim de semana das eleições.

Serão observados, principalmente, discussões e debates acerca de questionamentos à integridade das urnas e do TSE, violência digital e real, campanhas coordenadas da extrema-direita e convocação de manifestações contra o processo eleitoral.

No domingo (2), as organizações se unirão num Twitter Spaces às 18h, para fazer um balanço do fim de semana nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens e verificar qual o impacto da mobilização digital às vésperas e durante a votação.

"Essa parceria é inovadora não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. A investigação de desinformação é uma nova área no jornalismo, e as organizações brasileiras estão à frente dessa tendência", diz Natalia Viana, diretora da Agência Pública.  

"Entender como funciona o processo de tomada de decisão do eleitor brasileiro também passa por aferir o impacto da comunicação digital em tempo real. Se é para fazer isso de modo colaborativo e alcançar mais pessoas com informação de qualidade, muito melhor", diz Tai Nalon, diretora executiva do Aos Fatos.

"O monitoramento de redes sociais nestas eleições vai ser fundamental para identificarmos potencial discurso nocivo e campanhas coordenadas para questionar o resultado das eleições, caso não seja do jeito que alguns atores esperam", diz Sérgio Spagnuolo, editor do Núcleo.

O resultado pode ser acompanhado dos sites das 3 organizações: Aos Fatos, Agência Pública e Núcleo Jornalismo.

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