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Entrou em vigor nesta quarta-feira (22.jun.2022) uma atualização às políticas da Meta que trarão mais transparência a anúncios sobre temas políticos veiculados nas redes sociais da empresa.

O que muda? Qualquer pessoa ou página que quiser veicular um anúncio sobre temas políticos ou sociais será submetida a um processo de autorização, o que inclui a apresentação de documento com foco, confirmação de residência no país e a exibição do rótulo "Pago por" ou "Propaganda Eleitoral".

Quais anúncios estão incluídos? Segundo a empresa, anúncios sobre temas sociais são os que "buscam influenciar a opinião pública por meio de discussões, debates ou argumentos a favor ou contra temas de interesse comum como Direitos Civis e Sociais, Imigração, Valores Políticos e Governança, Crime, Economia, Segurança e Política Externa, Política Ambiental, Armas, Saúde e Educação."

  • Anúncios que não tiverem o rótulo de "Pago Por" ou "Propaganda Eleitoral" estarão sujeitos à remoção da plataforma e serão arquivados por sete anos na Biblioteca de Anúncios.

No início de junho, o Núcleo publicou reportagem sobre anúncios veiculados por um instituto ligado ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) que não continham identificação clara sobre o pagador. Após a reportagem, dezenas de anúncios foram removidos pela empresa.

Meta desativa anúncios de instituto de Eduardo Bolsonaro
Anúncios foram derrubados por não terem identificação clara de quem havia pago por eles.
Texto Laís Martins
Edição Julianna Granjeia
MetaEleições 2022
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