A obsessão da Meta com o TikTok tem jogado para escanteio recursos trazidos a seus produtos em obsessões passadas. Desta vez, a vítima são as compras ao vivo.
COMO É? As compras ao vivo são transmissões de vídeo (lives) integradas a ferramentas de comércio, como listas de produtos e links para comprá-los.
É um modelo muito popular no Oriente. Para o brasileiro, é tipo aquele canal de TV em que o Ciro Bottini vendia bugigangas com bordões memoráveis, só que via Facebook.
Em sua central de ajuda para empresas, a Meta avisou que o recurso de compras ao vivo será descontinuado do Facebook a partir de 1º de outubro.
POR QUÊ? Segundo a Meta,
“Com os hábitos de visualização dos consumidores mudando para vídeos curtos, estamos alterando o nosso foco para os Reels no Facebook e Instagram, o produto de vídeo curto da Meta.”
E AGORA? A Meta orienta as empresas a adotarem os Reels e lembra que o recurso, no Instagram, permite etiquetar produtos.
Lembrando que, embora as ferramentas de vendas estejam sendo aposentadas, nada impede que empresas com páginas no Facebook continuem fazendo lives orientadas a vendas.
A diferença é que, a partir de outubro, ferramentas nativas que facilitam as vendas não estarão mais disponíveis.
As compras ao vivo continuam valendo para o Instagram, nos locais onde o recurso já existe.
Texto atualizado em 18.abr.2023 às 14h39 para remover a informação de que a Meta havia testado o recurso de “live shopping” no Brasil.