O órgão antitruste do Reino Unido decidiu, nesta terça (18.out), que a Meta deve se desfazer da Giphy, startup norte-americana de GIFs animados que comprou em 2021.
O QUE HOUVE? A Autoridade de Mercados e Concorrência (CMA, na sigla em inglês) publicou a decisão da apelação da Meta, analisada por um painel independente.
A apelação foi negada. A CMA justificou a decisão dizendo que a aquisição:
- Limitaria o acesso de outras redes sociais aos GIFs da Giphy, um problema porque as redes da Meta respondem por 73% do tempo gasto em serviços do tipo no Reino Unido;
- Reduziria a concorrência em publicidade digital, setor em que a Meta controla quase metade da receita gerada no Reino Unido, de £ 7 bilhões ao ano.
A Giphy chegou a alegar que GIFs animados são “cringe” e estão em desuso para tentar segurar o negócio. Não funcionou.
CONSEQUÊNCIAS. Ao site norte-americano The Verge, um porta-voz da Meta comentou a decisão.
Segundo ele, a empresa venderá toda a operação da Giphy no mundo inteiro. Historicamente, as decisões da CMA só valem para a jurisdição britânica, mas a Meta, ao que parece, não quer correr riscos.
A CMA acompanhará as negociações da Meta com compradores em potencial da Giphy, para evitar que a startup seja adquirira por outra empresa que ameace o ambiente concorrencial.