O Telegram disse nesta quinta-feira (4.mai.2023) que o ministro da Justiça, Flávio Dino, mentiu ao dizer que o Telegram não respondeu à solicitação da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), já que a empresa teria respondido ao órgão um dia útil após o envio.
Em uma publicação no Twitter na forma de linha do tempo, o Telegram disse que não foi notificado pela Senacon em 13.abr, quando outras plataformas (Google, Facebook, TikTok, Twitter e Kwai) foram instadas a apresentar informações.
Segundo o Telegram, a Senacon só solicitou informações ao Telegram no dia 20.abr. A empresa respondeu em 24.abr, que foi o próximo dia útil, já que houve um feriado e o final de semana no meio.
Ao contrário das afirmações espalhadas pelo Ministro da Justiça Flávio Dino, o Telegram respondeu à solicitação da SENACON um dia útil após o envio. Diferente de outras empresas, o Telegram não foi informado sobre a solicitação até o dia que foi culpado de "não responder". pic.twitter.com/EfzrDn0PEB
— Telegram Brasil (@telegram_br) May 4, 2023
PROCESSO. No dia 20.abr, a Senacon instaurou um processo administrativo contra o Telegram, alegando que a plataforma não cumpriu o prazo dado para que as empresas informassem ao governo quais mecanismos foram adotados para moderar discurso de ódio e ameaça de atentados em escolas.
BLOQUEIO. Em 27.abr, o aplicativo foi bloqueado no Brasil após determinação judicial após o Telegram não colaborar integralmente com a investigação do ataque em Aracruz (ES), de nov.2022, que deixou quatro mortos.