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O Google anunciou um punhado de coisas de inteligência artificial no Google I/O, o evento anual da empresa para desenvolvedores.

Entre as novidades está o “Tradutor Universal”, uma tecnologia avançada (e meio assustadora) para vídeos.

COMO ASSIM? O Tradutor Universal pega um vídeo, digamos… em inglês, traduz o que é falado para outro idioma e dubla o vídeo no novo idioma com a voz do locutor original.

Não bastasse tudo isso, o serviço ainda faz retoques na imagem para que os lábios da pessoa que aparece no vídeo fiquem sincronizados com o áudio dublado.

Tudo isso é feito automaticamente, por uma inteligência artificial treinada para esse fim.

O serviço, por ora em estágio experimental, pode ter diversas aplicações, como gerar variações em diversos idiomas de um curso online.

No palco, o Google usou uma palestra em inglês como exemplo.

OK, MAS… Você e a torcida do Flamengo pensaram a mesma coisa: isso tem todo o potencial para ser usado por atores maliciosos para fins menos nobres que a democratização do aprendizado online, tipo deep fakes.

O Google concorda. Na apresentação da tecnologia conduzida por James Manyika, que lidera o departamento de Tecnologia e Sociedade da empresa, foram dadas algumas garantias de que a tecnologia não será abusada:

”[…] Há uma tensão natural aqui: algumas das mesmas tecnologias subjacentes [do Tradutor Universal] podem ser abusadas por maus atores para criar ‘deepfakes’. Então, criamos o serviço com salvaguardas para evitar o uso indevido e o tornamos acessível apenas a parceiros autorizados.”

Nunca na história da tecnologia de consumo “salvaguardas e acesso autorizado” impediu uma tecnologia de ser abusadas, mas o Google confia que desta vez será diferente.

Via TechCrunch (em inglês).

Post feito em parceria com o Manual do Usuário

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