Um dos muitos serviços que surgiram na esteira da aquisição do Twitter por Elon Musk anunciou seu encerramento.
O QUE HOUVE? O Pebble, antes conhecido como T2, encerrará suas atividades no dia 1.nov.
No anúncio, feito na plataforma, Gabor Cselle, co-fundador e CEO, disse que:
Não estávamos crescendo rápido o suficiente para convencer os investidores de uma reviravolta. Com muitas alternativas no espaço, o desafio ficou ainda maior. Precisávamos de mais investimento e tempo para concretizar o Pebble plenamente.
O Pebble atraiu cerca de 20 mil usuários e chegou a ter 3 mil ativos por dia. Depois do rebranding, esse número caiu para 1 mil.
Ao TechCrunch, Cselle e a também co-fundadora Sarah Oh, ex-conselheira de direitos humanos do Twitter, disseram que talvez o erro do Pebble foi ser bonzinho demais.
Isso, segundo a dupla, pode ter suprimido o espaço para discordância que geram conversas. “Acho que talvez poderíamos ter nos movido um pouco mais nessa direção [do Twitter/de mais conversas]”, disse Cselle.
CONTEXTO. O Pebble foi lançado com em um ambiente repleto de rivais que, em maior ou menor medida, também oferecem um refúgio do Twitter.
Mastodon, Bluesky, Spill, Spoutible e Post, só para citar alguns. E, claro, o próprio Twitter, hoje X, continua funcionando, apesar de todas as maluquices de Musk.
O rebranding da rede aconteceu há cerca de um mês, em 18.set. Antes, ela era chamada T2, como em “Twitter 2”.
E AGORA? Os usuários estão recebendo um e-mail de aviso do encerramento da rede com links para baixar seus históricos de posts.
O que sobrou do US$ 1 milhão levantado pela startup com investidores-anjos será devolvido.
Não há planos de reaproveitar a marca em outro produto e não haverá indicações de outra rede. Questionado onde os fundadores iriam interagir na internet agora, Cselle brincou: “Sei lá. Talvez o LinkedIn.”
Via @gabor/Pebble, TechCrunch (ambos em inglês).