A OpenAI planeja lançar sua loja de GPTs, variações do ChatGPT criadas por usuários pagantes do serviço, na semana que vem.
O nome da loja é GPT Store. (Sem graça, né? Podiam ter pedido algumas sugestões ao ChatGPT.)
COMO ASSIM? A informação foi divulgada em um e-mail enviado pela empresa a criadores de GPTs.
O recurso, lançado em novembro, permite que assinantes do ChatGPT Plus criem variações do ChatGPT pré-instruídas e abastecidas de dados próprios.
O mais interessante é que o desenvolvimento de GPTs ocorre em uma ferramenta “no-code”, ou seja, não é preciso saber programação.
ATRASO. O lançamento da GPT Store foi adiado em dez.2023.
Especula-se que o imbróglio envolvendo o CEO da OpenAI, Sam Altman — demitido um mês antes pelo conselho e, depois, readmitido — tenha chacoalhado o cronograma da empresa.
RESTRIÇÕES Não é qualquer GPT que poderá ser publicado na GPT Store.
Segundo o e-mail da OpenAI, haverá uma espécie de triagem, similar à que Apple e Google fazem em suas lojas de aplicativos.
Nesse processo, a OpenAI analisará se o GPT não infringe as políticas da plataforma nem as diretrizes da marca.
Entre as proibições, segundo apuração do Mobile Time, estão a promoção de atividades ilícitas, fraudes e violência, e tópicos específicos de algumas grandes áreas:
- Política: Proíbe a criação de GPTs que gerem materiais, informações ou produtos para campanhas eleitorais ou lobby.
- Saúde: Proíbe GPTs que façam diagnósticos, proponham tratamentos ou deem instruções de atendimento de emergência.
- Finanças e serviços legais: Proíbe GPTs que deem aconselhamento personalizado sem a revisão de um especialista humano.
Via TechCrunch (em inglês), Mobile Time.