Elon Musk processa OpenAI, criadora do ChatGPT

O bilionário quer que a OpenAI disponibilize toda sua tecnologia e impedir que a startup sirva para o benefício financeiro da Microsoft e outras empresas.

Elon Musk, que participou da fundação da OpenAI, está processando a startup e o CEO Sam Altman por supostamente violar sua missão fundamental ao colocar a busca do lucro à frente do benefício da humanidade.

Vale destacar que, além de ser dono da Tesla e do X (antigo Twitter), Musk também é dono de uma nova startup de IA chamada xAI.

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A estrutura da OpenAI é diferente de outras empresas. Ela tem um braço sem fins lucrativos dedicado a decisões sobre a construção dos modelos de IA e questões éticas. Em 2019, após a saída de Elon Musk da diretoria, eles estabeleceram um braço com fins lucrativos, encarregado do desenvolvimento de produtos, como o ChatGPT.

MICROSOFT. A startup tem bilhões em investimentos da Microsoft. Esses investimentos são o alvo da ação de Musk, que alega que o GPT-4 foi desenvolvido para maximizar os lucros da Microsoft.

A ação também diz que, segundo informações e fontes não descritas no processo, o GPT-4 seria um algoritmo de Inteligência Artificial Geral (AGI) — uma forma teórica de IA que poderia abordar qualquer número de tarefas hipotéticas por meio do emprego de habilidades cognitivas humanas gerais.

O processo também alega que o sigilo em torno do design interno do modelo ocorre porque ambas as empresas buscam lucrar com a venda, contrariando a missão original da startup.

OpenAI quer mais grana da Microsoft e construir IA sinistra de esperta
A chamada AGI (IA Geral, na sigla em inglês), seria tão inteligente quanto os seres humanos. Microsoft já investiu mais de US$12 bilhões na criadora do ChatGPT

OBJETIVO. A ação quer que a OpenAI disponibilize toda sua pesquisa e tecnologia publicamente e impedir que a startup utilize seus ativos, incluindo o GPT-4, para benefício financeiro da Microsoft ou de qualquer outra pessoa/empresa.

REGULAÇÃO. Em 8.dez.23, a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido, entidade que fiscaliza anticoncorrência de mercado, anunciou uma investigação sobre a parceria entre as empresas.

Nos EUA, a Federal Trade Commission (FTC), com poderes semelhantes, também está investigando os contratos.

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