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Aconteceu. O Twitter aceitou a oferta de compra de US$ 44 bilhões do Elon Musk.
Nos últimos anos, o bilionário sul-africano vinha virando seu boné pra trás, pendurando um skate nas costas e logando no Twitter pra, entre outras coisas, postar memes velhos, tirar sarro da idade avançada do Bernie Sanders e fazer uma criptomoeda chamada CumRocket (foguete de sêmen, em tradução livre) subir 350% em um dia.
Agora que você conhece um pouco melhor o tipo de conteúdo que o novo dono do Twitter costuma postar por lá, vamos responder a algumas dúvidas que você pode ter e apresentar algumas mudanças que a rede social pode implementar sob a nova gestão.
O Twitter vai finalmente ganhar um botão de editar?
É uma possibilidade. O Elon Musk fez uma enquete sobre isso, e o "sim" ganhou.
Vou poder pagar pra ser verificado?
Talvez. O Musk propôs que quem assinar o Twitter Blue, versão paga da plataforma, ganhe o selinho azul 60 dias depois de pagar os primeiros 12 meses de assinatura à vista. Mas é só uma ideia do doidinho, por enquanto.
O Twitter vai passar a aceitar Dogecoin?
O Elon Musk é um entusiasta dessa criptomoeda, digamos, humorística. Hoje, quando o anúncio oficial estava prestes a ser feito, a Dogecoin subiu 14%. O empresário levantou a possibilidade de que a assinatura do Twitter Blue possa ser paga com Dogecoin. Talvez a "moeda meme" possa também ser usada para dar "gorjeta" aos criadores de conteúdo do Twitter, o que já acontece hoje com o bitcoin.
O Donald Trump vai ser desbloqueado?
O Musk ainda não se manifestou sobre o assunto, mas pessoas do Partido Republicano se animaram com essa possibilidade quando surgiram os primeiros rumores da compra do Twitter pelo fundador da Tesla. E o comunicado do novo dono do Twitter começa falando sobre liberdade de expressão...
Não gostei, pra onde eu posso migrar?
Pro Facebook? Brincadeira, risos. Tem o Mastodon, o Plurk... Mas ainda é muito cedo. Se houver um movimento migratório muito grande (não acho que vai), a gente deve descobrir rápido qual será a plataforma preferida dos refugiados.
O Twitter pode acabar se tornando um lugar tóxico?
Corremos esse risco.