O Núcleo é uma iniciativa nova de jornalismo, e, como tal, passamos a maior parte de nossa existência mapeando nosso lugar no vasto e caótico campo do jornalismo brasileiro. Pois bem, após um ano de vida (lançamos em 6 de janeiro de 2020), entendemos que nosso espaço é na intersecção entre jornalismo e tecnologia – tanto no nível editorial (reportagens, análises e até opinião) quanto no desenvolvimento de aplicações e projetos.
Quem nos acompanha sabe que trabalhamos muito com dados abertos como orçamentos, gastos do governo e utilização de recursos públicos. Ainda vai haver espaço para isso no Núcleo, mas nossa energia vai se voltar principalmente para tecnologia e mídia e seus efeitos nas vidas das pessoas.
Em 2020, sem financiamento, fizemos 36 reportagens ou análises. Publicamos apenas aquilo que julgamos valer a pena. Não queremos publicar apenas para fazer volume. Em 2021 queremos fazer mais, sem perder de vista nossa missão de fazer um jornalismo diferente e inovador.
Estes são alguns dos pontos da nossa nova cobertura:
- Discussões relevantes em redes sociais
- Cibersegurança e privacidade
- Direito Digital e acesso à internet
- Análises do impacto de políticas na sociedade
- Utilização de novas tecnologias
- Intersecção entre tecnologia, mídia e jornalismo
- Opinião pontual (embasada em dados ou experiência pessoal)
- Notícias exclusivas sobre tecnologia
- Investigação de Big Tech
Há muitas publicações fazendo um trabalho legal de jornalismo de tecnologia, mas consideramos que há um espaço para um noticiário mais profundo e baseado em dados para isso, algo na linha do que o Markup tem feito nos EUA. Fazer reviews de gadgets e aparelhos não está nos nossos planos.
Em outubro de 2020 fomos selecionados para o Startup Lab, do Google News Initiative, um programa que além de nos dar um grant de US$ 20.000, oferece cursos, treinamentos e workshops para que possamos desenvolver um modelo de negócios sustentável e fortalecer nosso projeto. Esta nossa mudança é um passo nesta direção.