Se em novembro de 2019, ao ser demitido de uma fracassada e babilônica iniciativa de jornalismo que durou só 2 meses no ar, você me dissesse que eu iniciaria minha própria aventura jornalística, e que ela teria mais de 100 mil leitores, produtos digitais próprios e 16 colaboradores, eu provavelmente daria risada da sua cara.
No entanto foi exatamente o que aconteceu.
Se em 2020 o Núcleo, liderado por mim e por meu sócio Alexandre Orrico, dava seus primeiros passos, fazendo aqui e acolá análises de dados sobre diversos temas, de desertos de notícias e pequisas de opinião a leitos hospitalares, em 2021 nós realmente refinamos nosso foco, criando uma iniciativa profissional concentrada no impacto das redes sociais na sociedade.
Nosso projeto começou a decolar a partir de um financiamento de R$106 mil
dado pela Google News Initiative, cuja única contrapartida foi nossa participação em um útil programa de aceleração, com aulas e mentoria que nos ajudaram bastante. O Google não tem nenhuma influência sobre nosso conteúdo – se você quiser provas, duvido que aprovariam muitas dessas matérias.
Desenvolvendo nossa tecnologia Listening Pulse, conseguimos fechar contratos e parcerias que nos proveram recursos e nos mantiveram com a cabeça acima d'água.
Nossa valiosa parceria com o Internacional Center for Journalists (ICFJ), a partir do programa de bolsas Knight, do qual sou fellow, e com o Instituto Serrapilheira nos deram o folêgo para criar novos projetos e desenvolver ainda mais o Pulse.
Ter por trás do Núcleo uma já consolidada agência de jornalismo digital, o Volt Data Lab, nos ajudou com equipe e recursos que não teríamos do zero (um agradecimento ao Felippe Mercurio por ter abraçado nossa ideia). Para entender mais nossa estrutura, acesse a página de transparência do Núcleo.
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Equipe
Nossa equipe é foda e você pode conferir aqui:
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Produção
Em 2021, o Núcleo publicou nada menos do que 288 headlines, entre reportagens, investigações, jogos rápidos e notas institucionais. No ano anterior inteiro foram apenas 35 URLs
publicadas.
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Duas reportagens especiais nossas, uma sobre a direita no Telegram e outra sobre como o Facebook parece esvaziado, quando na verdade está concentrado em grupos, foram finalistas do Prêmio Claudio Weber Abramo de 2021.
Nossa reportagem sobre vendas ilegais de armas no Facebook fez a plataforma derrubar posts irregulares, ao passo que nossa matéria sobre como perfis anônimos de Twitter ajudaram a pautar a CPI da Pandemia foi a primeira a dimensionar o impacto das redes na comissão.
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Por fim, nosso especial sobre influenciadores de armas no Instagram foi eleita internamente como nossa melhor matéria do ano.
Nós também lançamos nada menos do que 3 newsletters especializadas, além de dar um up na nossa news semanal com os destaques da semana. Hoje temos quase 12 mil assinantes combinados, com taxa de abertura média de 42%.
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Audiência
Lentamente fomos construindo uma audiência fiel e constante, e eventualmente conseguimos furar bolhas e alcançar mais pessoas.
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Veja nosso dashboard de audiência em tempo real.
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Tecnologia
O desenvolvimento de nossas tecnologias de escuta de redes sociais (prática chamada de social listening) nos colocou no patamar de empresa jornalística que produz tecnologia.
O Monitor Nuclear ajudou outros veículos a encontrarem dados e insights para reportagens, ao passo que fornece transparência e análise de engajamento sobre declarações de políticos no Twitter (e em breve no Facebook e no Instagram também). O app recebeu, em novembro, menção honrosa no Prêmio Cláudio Weber Abramo de jornalismo de dados.
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O Science Pulse ajudou na identificação de tópicos científicos pipocando no Twitter, e é uma ferramenta acionada por jornalistas, cientistas e divulgadores de ciência. Produzimos três relatórios neste ano com dados do Science Pulse, e o app recebeu menção honrosa no 3º Concurso Anual Shiny.
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Dados e insights das nossas aplicações foram utilizados em reportagens produzidas pelos veículos abaixo, entre outros.
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Parcerias na mídia
Colaboracão está na alma do Núcleo. Não é à toa que damos crédito e link a todas as nossas referências, e que editores, analistas, designers e repórteres assinam conjuntamente as reportagens.
Também buscamos aumentar nosso alcance a partir de republicações da imprensa, licenciando nosso conteúdo a parceiros ou produzindo reportagens conjuntas.
Abaixo, veículos que tivemos alguma parceria de publicação no ano.
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Saiba como republicar nossas reportagens.
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VEM COM TUDO 2022
Para 2022 vamos nos concentrar em cinco direções:
- Cobertura de eleições a partir das redes sociais;
- Criação de um programa de membros, com benefícios exclusivos;
- Desenvolvimento de uma ferramenta de comunidade, em parceria com a Revista AzMina;
- Continuidade e melhoria da nossa tecnologia Listening Pulse;
- Aumento sustentável de audiência.
Se você ou sua organização quer fazer parcerias conosco, mande um email para [email protected] ou [email protected].
Se você só quer ajudar a gente, considere nos apoiar aqui (em breve teremos benefícios exclusivos pra você).