Para Zuckerberg, futuro do Facebook está em jovens adultos e no metaverso

Os novos focos da empresa foram anunciados pelo CEO em uma conferência com investidores.
Para Zuckerberg, futuro do Facebook está em jovens adultos e no metaverso
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No mesmo dia em que uma torrente de reportagens baseadas em documentos vazados revelou histórias ainda mais comprometedoras do Facebook, a empresa divulgou seus resultados no terceiro trimestre fiscal e Mark Zuckerberg e outros executivos bateram um papo com investidores.

Dois destaques da conversa (PDF, em inglês):

  1. O foco da empresa Facebook passa a ser jovens adultos. “Estamos reformulando nossas equipes para tornar jovens adultos sua prioridade, em vez de otimizar para um maior número de pessoas mais velhas”, disse Zuckerberg. Os documentos vazados revelaram que o envelhecimento da base de usuários e a perda das novas gerações para rivais como TikTok e Snapchat são questões prioritárias para o Facebook. Espere ver ainda mais vídeos/reels no Instagram e o Facebook copiando os rivais como se não houvesse amanhã.
  2. Zuckerberg disse também que o Facebook investirá US$ 10 bilhões em metaverso — leia-se aplicações e ferramentas de realidade aumentada e virtual — e alertou os investidores de que esse negócio não será lucrativo pelo menos até o fim da década. A promessa, porém, é grandiosa: “O metaverso será um sucessor da internet móvel. Ele desbloqueará uma economia criativa incrivelmente maior que a que existe hoje.”

O Facebook faturou US$ 29,01 bilhões, sendo que 97,5% desse valor veio de anúncios. O lucro foi de US$ 9,2 bilhões, aumento de 17% em relação ao ano passado. Apesar dos bons números, eles ficaram levemente abaixo das expectativas dos analistas. Culpa do iOS da Apple, segundo a empresa.

O metaverso é a primeira tentativa do Facebook de criar algo desde o próprio Facebook, no longínquo ano de 2004. Seus outros grandes sucessos — Instagram e WhatsApp — foram aquisições de rivais em ascensão. Será que Zuckerberg é tipo aquelas bandas que ficam conhecidas por uma música só, as “one hit wonder”? Descobriremos em breve. Ou melhor, no final da década. Via New York Times (em inglês), Protocol (em inglês).

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