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As redes sociais foram a segunda forma mais conveniente para doações, ficando atrás somente de anúncios no rádio e na televisão, segundo a pesquisa Doação Brasil 2020. Essas duas categorias também foram classificadas como os meios menos invasivos.

Em 2020, 37% dos brasileiros adultos e com renda familiar acima de um salário mínimo realizaram alguma doação em dinheiro para instituição, organização social, obras sociais de igreja, grupos organizados ou campanhas de captação para calamidades (não incluindo dízimos ou esmolas).

Desse total dos chamados doadores institucionais, 45% avaliaram as redes sociais como uma forma conveniente ou muito conveniente de serem abordados para pedidos de doações. Anúncios de rádio e TV ficaram com 52%.

Segundo o relatório da pesquisa, "as redes sociais têm uma vantagem especial, porque combinam dois aspectos aparentemente contraditórios: a proximidade e o distanciamento". Se de um lado o próprio usuário controla o que gostaria de ver em seu feed, como pedidos de doação das instituições que segue (daí o aspecto da proximidade), por outro lado ele tem controle sobre o acesso à mensagem (distanciamento).

Contudo, elas foram somente a terceira forma mais citada de abordagem (14%), ficando atrás de telefone (35%) ou abordagens em locais públicos (22%). Elas estão numericamente à frente da indicação de amigos, conhecidos ou familiares (12%).

A edição anterior da pesquisa, de 2015, mostrava um percentual semelhante de doadores institucionais que consideram as redes como conveniente, 48%. Nesse mesmo período, porém, a avaliação de abordagens por correio e e-mail como "convenientes" tiveram quedas de 11 e 20 pontos percentuais, respectivamente.

A pesquisa foi coordenada pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS) e realizada pela Ipsos. Foram entrevistados 2.103 brasileiros com mais de 18 anos e renda familiar mensal acima de um salário mínimo (R$1.100,00), segundo cotas de idade, gênero e região brasileira, entre março e junho de 2021, por meio de entrevistas telefônicas.


É importante porque...

  • Apesar do número de brasileiros que doam (em dinheiro, bens, voluntariado ou outras formas) ter diminuído nos últimos cinco anos, devido principalmente à falta de recursos, as redes sociais são um meio conveniente para alcançar doadores em potencial.
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