Na sexta-feira (13.mai), Elon Musk “suspendeu temporariamente” a compra do Twitter para averiguar a alegação de que menos de 5% das contas no Twitter são de spam ou falsas.
Nesta segunda (16.mai), Parag Agrawal, CEO do Twitter, foi à rede explicar como a empresa lida com o problema. Praticamente uma indireta bem direta a Musk.
COMO É? Agrawal afirmou que, todos os dias, o Twitter suspende mais de meio milhão
de contas e bloqueia preventivamente outras tantas para verificar se são legítimas ou não.
O desafio, segundo o CEO, é distinguir o que é spam do que não é.
“[…] muitas contas que parecem falsas superficialmente são pessoas de verdade. E algumas contas spam, que são as mais perigosas — e causam os maiores danos aos nossos usuários — podem parecer totalmente legítimas na superfície.”
Agrawal disse que os spammers são muito dinâmicos, por isso as equipes do Twitter estão sempre atualizando as regras e critérios para suspender contas falsas.
Fora esse trabalho preventivo, a cada trimestre o Twitter pega uma amostragem de milhares de usuários legítimos para verificar o que passou pelos sistemas automatizados. É daí que vem aquele percentual de menos de 5%
de usuários falsos/spam que (supostamente) tanto incomodou Musk.
No domingo, Musk estimou – sem dar provas – que mais de 90%
dos usuários diários ativos da rede social podem ser inautênticos (ou seja, bots, fakes e contas de spam).
REAÇÃO. Provando-se detentor de elevado nível de maturidade, Musk respondeu o CEO do Twitter com um emoji de cocozinho (“💩”).
Em seguida, prosseguiu: “Então como os anunciantes sabem o que estão recebendo pelo seu dinheiro? Isso é fundamental para a saúde financeira do Twitter.”
Via @paraga/Twitter, @elonmusk/Twitter (ambos em inglês).
Post feito em parceria com o Manual do Usuário
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