O Telegram retomou o controle de cerca de todos os nomes de usuários ligados a canais inativos há pelo menos um ano. O aplicativo disponibilizará novamente esses nomes em breve, desta vez sob novas regras.
O QUE HOUVE? Ao dar a notícia em seu canal no Telegram, Pavel Durov, CEO do Telegram, explicou que canais inativos criam “um cemitério de nomes de usuários que bagunçam os resultados de buscas e impedem que milhões de usuários do Telegram escolham endereços públicos adequados para contas, grupos e canais”.
Em meados de agosto, o Telegram retomou para si todos os nomes de usuários de canais que estavam vazios ou inativos há um ano.
Aos poucos, “99%” desses nomes serão disponibilizados novamente ao público, desta vez com limitações geográficas e algorítmicas, a fim de evitar abusos.
Um dado curioso que ajuda a entender tal cuidado: 70% de todos os nomes de usuários reservados no Telegram eram de propriedade de cybersquatters iranianos.
E AQUELE 1%? Essa fatia corresponde a nomes com menos caracteres que deverão ser leiloados, como Durov sugeriu em um post recente no seu canal.
Isso, segundo Durov, servirá de incentivo para que os donos de tais canais “façam bom uso e agreguem valor aos nossos usuários com conteúdo original hospedado em endereços t.me reconhecíveis”.
O QUE MAIS? Em nota relacionada, Durov disse que subdomínios para nomes de usuário já estão funcionando.
Antes, usuários, grupos e canais podiam ser acessados por endereços do tipo t.me/nome; agora, também podem ser acessados por endereços nome.t.me.
O canal de Durov continua sem receber emojis reativos, desde a chuva de reações negativas com a ideia de transformar nomes de usuários com poucos caracteres em NFTs, em seu penúltimo post.
Via @durov/Telegram (em inglês).