Agora é oficial: após uma novela que se arrastou por meses, Elon Musk, o homem mais rico do mundo, é o novo dono do Twitter.
O QUE HOUVE? O negócio foi fechado nesta quinta (27.out), quando os bancos envolvidos começaram a transferir sua parte do dinheiro.
O bilionário sul-africano pagou US$ 44 bilhões pelo Twitter.
Após uma visita engraçadona ao escritório central do Twitter, Musk começou a trabalhar: numa tacada só, segundo o Washington Post, demitiu três executivos do alto escalão da empresa:
- Parag Agrawal, CEO (presidente-executivo);
- Ned Segal, CFO (diretor financeiro); e
- Vijaya Gadde, chefe de segurança, confiança e políticas.
Com isso, Musk assume o cargo de CEO do Twitter.
Os próximos passos são a dissolução do conselho administrativo do Twitter e a delistagem da empresa da Bolsa de Nova York. O Twitter será absorvido pela X Holdings, uma empresa constituída por Musk para lidar com o negócio.
Antes disso, no Twitter, Musk alterou sua “bio” para “Chief Twit” e publicou uma carta aberta aos anunciantes da plataforma, garantindo que, apesar da sua promessa inicial de “liberdade de expressão irrestrita”, não pretende transformar o Twitter em uma bagunça.
(Faz sentido, visto que 89% do faturamento do Twitter vem da publicidade.)
Mais cedo, Musk postou no Twitter que “o pássaro foi libertado”.
REPERCUSSÃO. Os funcionários do Twitter estão preocupados. Semanas antes do negócio ser concluído, circularam rumores de que Musk demitiria até 75% da força de trabalho da empresa após assumi-la.
Segundo Casey Newton, da newsletter Platformer, em uma reunião informal com alguns funcionários, Musk disse que não sabia de onde esse número tinha vindo, e que ele jamais o dissera.
Via Washington Post, New York Times, Bloomberg, Platformer (todos em inglês).