Clubhouse (lembra?) demite metade dos funcionários para se reinventar

Fundadores garantem que têm dinheiro de sobra e que decisão é estratégica.

O Clubhouse, aplicativo de conversas por áudio que foi sensação no longínquo janeiro de 2021, demitiu metade dos funcionários.

O QUE HOUVE? O anúncio foi feito pelos cofundadores, Paul Davison e Rohan Seth, em um e-mail enviado a todos os funcionários e depois publicado no site do Clubhouse.

“Acreditamos que uma equipe menor nos dará foco e agilidade, e nos ajudará a lançar a próxima evolução do produto.”

Paul e Rohan acreditam que o mundo precisa do que o Clubhouse está construindo, ainda que admitam que o alívio na pandemia tenha diminuído o apelo do produto.

Segundo a dupla, a decisão drástica é estratégica e não tem nada a ver com dinheiro, que teriam de sobra para sustentar a startup por alguns anos.

Ao demitir 50% dos funcionários, o Clubhouse quer “reiniciar” a empresa e focar no produto.

O QUE MAIS? O pacote de demissão é generoso mesmo para os padrões do Vale do Silício, com meses de salário e plano de saúde e antecipação da janela para venda de participação na empresa dos demitidos. Os afetados também poderão ficar com o notebook da empresa.

O comunicado oficial não informou o número de demissões ou o total de funcionários que o Clubhouse tem/tinha. Em outubro de 2022, Paul disse à Bloomberg. que eram cerca de 100.

Via Clubhouse, Bloomberg (ambos em inglês).

Receba nossas newsletters e traga felicidade para sua vida.

Não perca nada: você vai receber as newsletters Garimpo (memes e atualidades), Polígono (curadoria de ciência nas redes sociais) e Prensadão (resumo semanal de tudo o que o Núcleo fez). É fácil de receber e fácil de gerenciar!
Show de bola! Verifique sua caixa de entrada e clique no link para confirmar sua inscrição.
Erro! Por favor, insira um endereço de email válido!