Uma ordem executiva do governo Biden, nos Estados Unidos, poderia exigir que empresas de nuvem como Microsoft, Google e Amazon relatassem quando consumidores tentassem comprar capacidade computacional além de um certo limite, para ajudar o governo dos EUA a identificar potenciais “ameaças de IA”.
O modelo seria semelhante aos procedimentos bancários, quando, por exemplo, um indivíduo movimenta grandes quantias, levantando suspeitas de lavagem de dinheiro.
MAS POR QUÊ? Minerar bitcoins ou executar modelos de inteligência artificial exigem enormes quantidades de computação.
Segundo o Semafor, a ordem executiva estaria em fases iniciais e ainda poderia ser ajustada. Porém, na forma em que está, isso significa que quando uma empresa estrangeira comprasse uma abundância de espaço na Amazon Web Services, por exemplo, ou muitas chaves de acesso na OpenAI, as empresas seriam obrigadas a alertar o governo.
RECENTEMENTE. Tanto a Microsoft quanto a OpenAI já se posicionaram a favor de uma ordem executiva desse tipo, acreditando que ela poderia ajudar a evitar que “agentes mal-intencionados criem e usem a IA para fins nefastos”.
Sam Altman, CEO da OpenAI, e outros dois executivos da empresa propuseram a criação de uma entidade internacional para monitorar o desenvolvimento de projetos com a tecnologia, semelhante ao que é feito com a energia nuclear.
VALE SABER. Em julho, algumas das principais empresas no desenvolvimento da IA atualmente participaram de uma reunião com a Casa Branca, onde se comprometeram a desenvolver a tecnologia de forma responsável e a criar mecanismos para conter os riscos dos modelos.
Via Semafor (em inglês)