Vini Jr., do Real Madrid, foi de novo vítima de racismo na Espanha: neste domingo (21.mai), ele foi expulso de campo após reclamar de cânticos ofensivos de torcedores do Valencia, que venceu a partida por 1 a 0.
O jogador brasileiro, que sempre se manifesta publicamente sobre o tema, foi ainda mais contundente desta vez: "Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas", escreveu ele no Instagram e no Twitter, dando a entender que pode deixar o país europeu.
O Flamengo, time que o revelou, manifestou apoio ao jogador nas redes sociais, assim como quase todos os outros grandes clubes brasileiros.
"Sempre fizeram de tudo para evitar que o preto chegasse ao topo", escreveu Richarlison.
Ronaldo Fenômeno trocou sua foto de perfil pela mensagem "não ao racismo" e perguntou: "Até quando?"
Lula também comentou o caso e pediu providências da Fifa.
Já o presidente do campeonato espanhol, Javier Tebas Medrano, culpou Vini Jr. em vez de se solidarizar: "Antes de criticar e injuriar a Liga, você precisa se informar adequadamente."
O ministro dos Direitos Humanos do Brasil, Silvio Almeida, criticou o dirigente.
E o prefeito do Rio, Eduardo Paes, só mandou o cara ir à merda, mesmo.