Novos ares

Estão sentindo o ar na internet mais leve, uma energia meio gif de cachoeira? É o mundo sem o X.
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Bom dia, pessoal! Aqui é a Chloé Pinheiro. Estão sentindo o ar na internet mais leve, uma energia meio gif de cachoeira? É o mundo sem o X. Já o ar que respiramos está cada vez pior. Hoje trazemos novidades destes dois assuntos. Na nota do convidado, Ana Arnt fala sobre a divulgação científica nestes novos tempos.

Dia da Amazônia 
Na semana passada, o Brasil “comemorou” o Dia da Amazônia, ou do que sobrou dela. O bioma está agonizando em meio a mais um período de seca e muitas queimadas,  que levou ao fechamento de escolas no Acre, e colocou a região há dias no ranking dos locais mais poluídos do planeta. Teve gente fazendo piada triste com as celebrações. A seca, por outro lado, fez emergirem fósseis de espécies gigantes e desconhecidas.

Pior ar do mundo? 
Ontem, várias cidades brasileiras acordaram (ainda mais) tomadas pela fumaça de queimadas. Aí saiu a notícia de que São Paulo estava com a “pior qualidade do ar do mundo”. E todo mundo correu para dar. Só que não era bem assim… O ranking considerava apenas cidades grandes, mas Rio Branco, Porto Velho e Campinas estavam bem pior. Vale lembrar que a situação é crítica, faz mal à saúde, inclusive com danos menos falados, como os neurológicos. 

Céu azul
Os cientistas já estão se adaptando para trocar informações sem uma das redes sociais que mais usaram nos últimos anos. É o que mostra essa reportagem da nossa Meghie Rodrigues, que conversou com o biólogo Átila Iamarino, a física Karina Lima e mais um monte de gente bacana! Você já vai ver vários links do Bluesky por aqui.

Absurdo 
Uma juíza condenou a dupla por trás do Nunca Vi 1 Cientista a pagar danos morais a um médico que afirmava que o diabetes era causado por parasitas. Isso porque elas desmentiram essa teoria sem base alguma em um vídeo, usando uma imagem pública das redes sociais do dito cujo. Venceu a pilantragem.

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👁️
Você viu?

* Enquanto a Amazônia seca, o Saara vive raros dias úmidos com previsão de temporais e tudo. E esses dois eventos estão conectados, mesmo há milhares de quilômetros de distância. 
* É seguro fazer atividade física em dias poluídos
* Um dia, eu encontrei uma lagarta. E essa lagarta era Albert Einstein.
* A arca de Noé das sementes brasileiras.
* As “soluções” propostas pelos candidatos à prefeitura de Porto Alegre para o risco climático. 
* Os cientistas que estão ensinando pássaros a migrar. Estudo mostra ação positiva do fact- checking. ​​
* O mini dinossaurinho com nome inspirado nos gnomos 🤏
* Minas Gerais na NASA (vale muito ler os comentários, sô!)

Nota do convidada

Divulgação científica no Brasil: nós, em rede

Ana Arnt, bióloga, professora da Unicamp e coordenadora do Blogs de Ciência da Unicamp

Humanos possuem essa incrível capacidade de inventar redes sociais – presenciais e virtuais – e se aprofundar nelas de modo intenso, às vezes pouco questionador. 

Ao longo do tempo, o Twitter se constituiu como uma rede relevante para manter contatos, de cientistas e jornalistas da ciência aos anônimos que faziam perguntas aleatórias. No meio estávamos nós, entre trends, pesquisas e produção de conteúdos de ciência. E agora, existirá vida para a DC sem essa rede?

Posso parecer esperançosa (o que duvido, não é do meu feitio), mas a DC tem uma história robusta no Brasil e onde houver possibilidade de redes sociais – presenciais e virtuais – há espaço para nós. A DC é sobre diálogo entre sujeitos no mundo, ávidos por conhecer esse mundo e seus fenômenos sociais e naturais.

Não é a queda de uma rede ou mais redes, que atendem aos caprichos de bilionários, que conterá as vontades de saber. A DC precisa seguir habitando lugares plurais. Seja na rua, em repositórios virtuais próprios, em projetos itinerantes, independentes ou institucionais.

Dialogando e construindo espaços de resistência, em uma ética e estética que abarquem a vida em diversidade. O futuro da DC está na coletividade (mas ainda precisamos do tal do financiamento).

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