A conturbada saga da proposta de compra do Twitter pelo empresário sul-africano Elon Musk teve um novo revés nesta segunda-feira (06.jun.2022) em razão de uma insatisfação de Musk com relação à transparência da plataforma.
O que rolou? A equipe jurídica de Musk enviou uma carta à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) alegando que o Twitter não está disponibilizando informações precisas sobre contas falsas e spam que Musk vem pedindo desde 9 de maio.
O Twitter tem oferecido fornecer mais detalhes sobre a metodologia de coleta dos dados utilizada pela empresa, mas, segundo a carta, Musk já deixou claro que não considera que as "relaxadas metodologias de testagem da plataforma são adequadas então ele deve conduzir sua própria análise".
Insistência. A presença de contas falsas e spam na plataforma é talvez o ponto em que Musk mais venha insistindo desde o anúncio da proposta de compra. Ele já sugeriu que mais de 90% dos usuários diários do Twitter são inautênticos.
Ameaça de melar o acordo. No fim da carta, o time de Musk alega que a não-entrega dos dados configura uma clara violação das obrigações do Twitter sob o acordo de compra. Isso dá a Musk o direito de não seguir adiante com a proposta de compra da plataforma e encerrar o acordo.